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Deep Plane: técnica estética reposiciona de maneira profunda e duradoura os músculos da face

Ao contrário do facelifting tradicional, o Deep Plane permite um rejuvenescimento muito grande e natural para o rosto

Deep Plane: técnica estética reposiciona de maneira profunda e duradoura os músculos da face
Deep Plane: técnica estética reposiciona de maneira profunda e duradoura os músculos da face – Freepik / drobotdean

Não é de hoje que a evolução de técnicas em cirurgia plástica chama a atenção por apresentar resultados menos artificiais e mais duradouros. Um destaque é o lifting facial, que anteriormente atingia apenas a camada de pele do rosto, esticando o tecido flácido, mas promovendo resultados artificiais, plastificados e estigmatizados.

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Agora, a técnica recebeu um ‘upgrade’ chamado de Deep Plane Facelift – que reposiciona até os músculos da face. Conversamos com o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico, que explicou tudo sobre a nova técnica.

Deep Plane: técnica estética reposiciona de maneira profunda e duradoura os músculos da face

A técnica permite um rejuvenescimento muito grande e natural para o rosto, pois trata de forma pontual todas as suas camadas que apresentam envelhecimento. Outro ponto importante é que o resultado se mantém por mais tempo já que o rosto foi tratado de maneira global.

O Deep Plane significa um lifting facial profundo. O nome se dá pelo fato de a cirurgia tratar desde camadas mais profundas da face até as superficiais. O envelhecimento ocorre de forma global no rosto atingindo todas as camadas, e esta cirurgia faz o tratamento de todas elas, com exceção do osso.

De que maneira ela se diferencia do facelifting tradicional?

O lifting inicialmente tratava apenas a camada de pele do rosto, esticando-a e retirando seu excesso. Isso promovia resultados muito artificiais e estigmatizados. Sua evolução foi iniciar o tratamento de camadas mais profundas como o SMAS (Sistema Musculo Aponeurótico Superficial), tecido que cobre a musculatura, através de pontos para reposicioná-los. O Deep Plane se diferencia pela forma com que se trata o SMAS, de maneira mais profunda e fazendo um reposicionamento melhor e mais duradouro da anatomia que a idade alterou.

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Sua superioridade está no fato de tratar melhor as camadas profundas do rosto e na duração do tratamento a longo prazo. A indicação é semelhante ao do lifting tradicional, ou seja, quando há sinais de flacidez e envelhecimento facial. Ela é indicada sobretudo para pacientes acima dos 45 anos em média, e que já apresentem sinais de envelhecimento como flacidez de pele e perda de volume na face.

Como é feita essa cirurgia?

Esta cirurgia é feita através de incisões ao redor da orelha e abaixo do queixo de forma que as cicatrizes ficam muito pouco visíveis após alguns meses. Ela dura em torno de 5 a 6 horas e é realizada em ambiente hospitalar para segurança do paciente. A anestesia é geral e o paciente deve permanecer no hospital por 1 dia.

Com relação ao pré-operatório, o paciente deve estar em boas condições clínicas e não deve fazer uso de medicamentos que aumentam o sangramento, próximo à cirurgia, como aspirina e anti-inflamatórios. No pós-operatório, é normal apresentar inchaço e roxo na face que melhoram em torno de 2 a 3 semanas. Não é comum que haja dor após a cirurgia. O paciente deve permanecer em repouso relativo por 2 a 3 semanas e afastado de atividades físicas por 30 dias. Além disso deve evitar sol por dois meses. É fundamental que o procedimento seja realizado por um cirurgião plástico especializado e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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FONTE:

*DR. PAOLO RUBEZ: Cirurgião plástico formado pela UNIFESP, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS), Dr. Paolo Rubez é Mestre em Cirurgia Plástica pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP. O médico tem 8 Observerships com o Dr. Bahman Guyuron em Cirurgias Plásticas Faciais, em Cleveland – EUA. Instagram: @drpaolorubez

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