Muito confundido com hemorroida, plicoma anal apresenta outros sintomas e não provoca severos riscos à saúde; especialista explica a condição, sintomas e seu tratamento
A hemorroida hoje em dia ainda é um dos problemas que mais afeta a sociedade e, por certo desconforto, é um dos menos discutidos. A condição que causa a inflamação das veias da parte inferior do reto ou do ânus pode provocar riscos à saúde, além de dores e incômodos.
Por ser pouco discutida, então, outro problema que também acomete o ânus, o plicoma anal, é muito confundido com a doença. No entanto, o plicoma é um problema muito menos grave, mas que causa desconfortos da mesma maneira.
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“Plicoma anal é um excesso de pele que, normalmente, se desenvolve após fissuras, processos cicatriciais pós-cirúrgicos, hemorroidas ou tromboses hemorroidárias; decorrentes do inchaço ou do processo de cicatrização das fissuras”, explica Dr. Rodrigo Barbosa, cirurgião do aparelho digestivo.
Consequência, em alguns casos, de hemorroidas, elas não causam, portanto, riscos à saúde. No entanto, o especialista alerta que o excesso de pele pode provocar pequenos problemas como de higiene na região pelo acúmulo de resíduos fecais ou até outras fissuras no próprio plicoma.
Os principais sintomas, principalmente, são o incômodo, que não necessariamente chega a ser uma dor, e o desconforto estético. Assim, o diagnóstico é feito a partir do exame físico, executado por um proctologista, que identifica o excesso de pele.
E, para a cura da condição, Rodrigo explica: “o tratamento é único e exclusivamente cirúrgico tradicional para a excisão de plicoma”, solucionando de vez o problema
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Sobre o Dr. Rodrigo Barbosa
Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês – SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP.
