Mãe de Sérgio Hondjakoff fala como o ator está lidando com tratamento
O ator Sérgio Hondjakoff está internado há 15 dias em uma batalha contra a dependência química
O ator Sérgio Hondjakoff está internado há 15 dias em uma batalha contra a dependência química
Conhecido por seu papel como Cabeção, no programa teen Malhação, o ator Sérgio Hondjakoff está travando uma batalha contra a dependência química. Em uma clínica de reabilitação, a mãe de Sérgio, Carmen Lucia Hondjakoff, relatou à Quem que o filho está aceitando o tratamento.
Após aparecer alterado em vídeo, em que chegou a ameaçar o pai, Sérgio Hondjakoff e sua família foram amparados por uma rede de apoio, em especial de personalidades como Rafael Ilha, Bruno Gagliasso e Kayky Brito. O próprio cantor Rafael já passou por um tratamento contra drogas. Com a ajuda, o ator aceitou conversar com o terapeuta que está cuidando de seu tratamento nesse momento.
O Brasil tem um triste cenário de dependência química. Só em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu mais de 400 mil pessoas com transtornos mentais e comportamentais associados ao uso de drogas e álcool.
Conforme Carmen, o procedimento para a desintoxicação leva três meses, mas não há um tempo definido sobre a duração do tratamento. Ela também contou que quem entra mais em contato com o ator – internado há cerca de 15 dias – é a sua esposa. “A assistente social me informou que, quando eu quiser falar com ele, não tem problema algum”.
Segundo o Ministério da Saúde, os caminhos para quem busca tratar dependência química pelo SUS é o seguinte:
“A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada para o cuidado e desempenha papel fundamental na abordagem dos transtornos por uso de substâncias (TUS). Além da capilaridade, já que a APS está presente em todos os municípios brasileiros, é o nível de atenção que conhece a população, o território e os determinantes sociais que interferem nas mudanças comportamentais, dispondo, assim, de melhores condições para apoiar o cuidado na cessação do uso da substância. Diferentes níveis de complexidade compõem o cuidado e a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), podendo ser necessário o encaminhamento para a atenção especializada. Preferencialmente, o paciente será direcionado para um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD). Se estabelecimentos desse tipo não estiverem disponíveis, ele deverá ser referenciado para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que trata outros transtornos mentais além da dependência química, ou CAPS IJ (voltado para adolescentes) – a depender da idade”.