Após atendimento negado por SAMU, idosa de 73 anos morre ao passar mal

Ao ligar para o socorro, funcionária do SAMU disse para vizinha que “passar mal é muito vago”

Idosa tem atendimento negado pelo SAMU
Idosa tem atendimento negado pelo SAMU – Foto/Reprodução e Pexels/Pavel Danilyuk

Após passar mal, desmaiar e ter o atendimento negado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Dona Terezinha, de 73 anos, faleceu em Extremoz, no Rio Grande do Norte. Antes da idosa entrar em óbito, uma de suas vizinhas tentou ligar para o SAMU, informando que a senhora estava passando mal. No entanto, uma das respostas da atendente do serviço foi de “passar mal é muito vago”.

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ATENDENTE DO SAMU QUESTIONA INFORMAÇÕES DO PEDIDO DE SOCORRO PARA A IDOSA

Desesperada, a vizinha vai até uma região com sinal para entrar em contato com o serviço, explicando que a idosa já estava sem sentido. “Para liberarmos o socorro adequado, precisamos de mais informações”, respondeu a atendente, pedindo, ainda, que a vizinha fosse até o local onde a idosa se encontrava.

Com o tempo passando, a vizinha continuou sendo mal atendida: “Senhora, entenda: quando a gente vai ao hospital a gente precisa ter uma queixa. Não existe remédio para passar mal”, disse a funcionária do SAMU.

A vizinha, ainda mais preocupada e sem saber o que fazer nessa situação, continuou sendo questionada de uma maneira grossa pela funcionária: “Ela estava fazendo o que antes de ficar sem sentido?”, disse. “Meu Deus do céu, eu não sei”, exclamou a vizinha. “Para de falar outras coisas e responda apenas o que eu estou lhe perguntando”.

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Em seguida, o telefone é desligado. Duas horas depois do pedido de socorro, a ambulância chegou no local, mas Dona Terezinha já havia falecido. Em uma reportagem ao programa Patrulha da Cidade, a vizinha, identificada como Dona Elô, falou sobre o ocorrido:

“O volume de perguntas, o volume que eu repeti o meu endereço, o meu nome, que não era necessidade. O socorro não era para mim. Eu fui bem clara. Até perguntei para os vizinhos se a minha dicção não estava boa. Depois, ouvindo o áudio, eu não entendi o porquê da falta de empatia, o descaso com a vida. Eu fui bem clara: a pessoa estava sem sentido já.”

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Confira o vídeo:

 

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