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No Amapá, jovem atacado por peixe-elétrico tem parte do corpo paralisado

O peixe-elétrico que atacou jovem no Amapá pode dar choque de 650 a 860 volts; Entenda como ocorreu o acidente

Jovem é atacado por peixe-elétrico
Jovem é atacado por peixe-elétrico – Unsplash/Olga Kononenko e Kiwihug

Atacado por um peixe-elétrico na sexta-feira, 29, jovem de 18 anos precisou ser internado. O acidente aconteceu nas ruas alagadas da cidade Laranjal do Jari, no Amapá, em que Lucas Rocha Oliveira teve parte de seu corpo paralisado. Na terça-feira, 03, o paciente foi encaminhado para atendimento neurológico no Hospital de Emergências de Macapá.

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Conforme a unidade de saúde ao G1, o paciente tem um quadro estável, mas está com uma condição chamada “hemiplegia”, que paralisou o lado esquerdo do corpo de Lucas. Por conta desse diagnóstico, o jovem será acompanhado por um neurologista, já que a equipe médica teme agravamento da condição.

POR QUE JOVEM FOI ATACADO POR UM PEIXE-ELÉTRICO NA RUA?

Chamado de poraquê, o peixe-elétrico tem suas origens na floresta Amazônica. Por conta das fortes chuvas na cidade – que está em situação de emergência -, o volume de água do Rio Jari aumentou e transbordou para a região urbana. Com até 2,5 metros de comprimento, o poraquê pode dar um choque de 650 a 860 volts, mas o maior perigo ocorre quando o ataque é feito em bando.

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“O poraquê finaliza o período reprodutivo quando há inundações, já que os ninhos são submersos e ele respira ar”, explicou o analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Raimundo Nonato Gomes. Conforme o especialista, a tendência é de que o peixe-elétrico acompanhe o alagamento em busca de comida.