Viúvas coletam espermas de soldados mortos para engravidar

Perder uma pessoa amada não é nada fácil e, como forma de ter uma parte viva de um marido falecido, viúvas de soldados israelenses mortos estão coletando espermas dos companheiros. Pode parecer algo bem incomum, mas, segundo o Bloomberg, algumas dezenas de crianças já nasceram por esse método. Aliás, em março, o próprio parlamento do Oriente Médio aprovou a prática, em março.

VIÚVAS BUSCAM MÉTODO PARA TENTAR ENGRAVIDAR DE COMPANHEIROS MORTOS

A esperança dessas viúvas é de poderem engravidar do companheiro que foi morto em um combate, por exemplo. Em diversas regiões, essa técnica é proibida, mas a aprovação do parlamento pode ampliar a utilização do método. “Podemos eventualmente expandir isso para o resto da sociedade, mas estamos começando com os militares, porque pegamos pessoas de 18 a 21 anos”, disse ao Bloomberg o patrocinador do projeto de lei, Zvi Hauser.

Essa técnica consiste na coleta do esperma do soldado em um período de 24h após sua morte. O custo desse procedimento é cerca de R$ 5 mil, e o armazenado, por ano, tem um preço de cerca de R$ 500. “Quando você recupera o esperma de um homem morto, você está tentando restaurar algo perdido em circunstâncias trágicas. É como erguer um monumento vivo. É do interesse de uma criança nascer de pais vivos e não em um estado de orfandade planejada”, disse o chefe do Centro de Direito Médico, Bioética e Política de Saúde do Israel’s’ Ono Academic College, Gil Siegal.

Outra questão que é debatida é o apoio financeiro e suporte que o governo deveria oferecer para essas crianças. Para os filhos já existentes de pais que foram mortos existe um salário para perda de renda, mas o mesmo não acontece com os recém-nascidos de pais já falecidos.