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Uso de anti-inflamatórios aumenta risco de insuficiência cardíaca em diabéticos e idosos

De acordo com estudo, alguns analgésicos podem aumentar o risco de diabéticos tipo 2 e idosos terem caso de insuficiência cardíaca

De acordo com estudo, alguns anti-inflamatórios podem aumentar o risco de diabéticos tipo 2 terem caso de insuficiência cardíaca
Segundo estudo, risco é aumentado para maiores de 65 anos e diabéticos – Pexels/Anna Shvets/Freepik

Um novo estudo da Universidade de Copenhagen revelou que anti-inflamatórios podem aumentar o risco de insuficiência cardíaca em pacientes diabéticos. Além disso, os analgésicos também apresentam riscos para maiores de 65 anos.

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A pesquisa, então, analisou dados de mais de 330 mil pacientes diagnosticados com diabetes tipo 2 sem qualquer problema no coração, com média de 62 anos. Além disso, eles recolheram informações sobre seu uso de celecoxib, diclofenaco, ibuprofeno e naproxeno; quatro tipos de anti-inflamatórios sem esteroides (AINES).

Ao todo, 16% desses tinham prescrição de pelo menos um desses analgésicos e 3% tinham de três desses. Durante seis anos, portanto, ao menos 23 mil desses apresentaram um quadro de insuficiência cardíaca.

Estudo conclui aumento de riscos de insuficiência cardíaca em diabéticos e idosos que usam anti-inflamatórios

Assim, eles concluíram que esses pacientes apresentam um risco 43% maior de se desenvolver o problema cardíaco.

Não só isso, o estudo ainda mostrou de forma individual qual desses apresentam mais riscos. Em primeiro lugar, com 48% está o diclofenaco; seguido pelo ibuprofeno, com 46% de chances. Os outros dois analisados, no entanto, não apresentaram amostragem suficiente para resultados precisos.

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Apesar dos resultados chocantes, os pesquisadores explicaram que analisaram mais fatores, além desses principais apresentados. Desse modo, revelaram que esses riscos altos são em, principalmente, em pacientes com a diabetes descontrolada, ou seja, em que os níveis de glicemia não estavam equilibrados. Pacientes com menos de 65 anos também não tem esse risco aumentado.

“Os resultados sugerem que um risco potencial aumentado de insuficiência cardíaca deve ser considerado ao se cogitar o uso desses medicamentos. Por outro lado, os dados indicam que pode ser seguro prescrever AINES de curto prazo para pacientes com menos de 65 anos e aqueles com diabetes bem controlada”, explica Anders Holt, um dos pesquisadores.

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