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Tratamento com cannabis provoca melhora significativa de Alzheimer

Paciente de 78 anos, voluntário pioneiro do estudo que comprova efeitos da cannabis, já revela melhora significativa dos sintomas do Alzheimer

Paciente voluntário pioneiro do estudo que comprova efeitos da cannabis já revela melhora significativa dos sintomas do Alzheimer
Estudo brasileiro já testou tratamento em 28 pacientes com Alzheimer – Pexels/Alesia Kozik

Um estudo sobre o uso da cannabis para pacientes com Alzheimer está evoluindo e mostrando resultados promissores! Realizado por pesquisadores da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, em Foz do Iguaçu-RS, pacientes voluntários dos testes já apresentam melhora significativa dos sintomas.

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Realizado desde 2017, a pesquisa consiste em avaliar dos potenciais do tratamento da demência com óleo de cannabis. Diariamente, os pacientes ingeriram 500 mcg do componente, porém com uma maior concentração de THC (Tetraidrocanabinol). Enquanto isso, outro grupo fazia uso apenas de placebo.

“Aqueles que fizeram uso de canabinoides durante seis meses se mostraram clinicamente estáveis”, explicam pesquisadores.

Paciente de 78 anos tem melhora significativa de Alzheimer após tratamento com cannabis

Um dos participantes da pesquisa, Delci Ruver, de 78 anos, foi um dos pacientes com uma melhora significativa dos sintomas do Alzheimer. Ao longo de 22 meses, ele realizou o tratamento e apresentou uma melhora de memória, humor e até mesmo sono. Além disso, segundo os autores do estudo, a doença se manteve estável durante esse tempo.

“Sou outra pessoa agora e todo mundo tem percebido isso. Meu dia a dia mudou em tudo. Eu me esquecia de coisas básicas, saía de casa para ir a um lugar e parava em outro totalmente diferente”, contou ao portal Folha de Londrina. “Agora não, eu vou e volto, durmo bem, acordo mais disposto e faço meu chimarrão”.

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Sua esposa, Gayer, além disso, comenta: “Era complicado deixá-lo sozinho. Passei a dormir só depois que ele se deitava por medo de ele esquecer o fogão ligado ou sair de casa. Ele esquecia a porteira aberta e não podia mais ficar perto do açude pelo risco de algum acidente. Agora ele já percebe detalhes importantes e dá para levarmos uma vida mais tranquila”.

Hoje em dia, portanto, o idoso continua a tomar gotas do componente, momentos antes de dormir.

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