Terceiro caso da variante Ômicron é confirmado no Brasil
O terceiro caso da nova variante trata-se de um passageiro que desembarcou em Guarulhos no último sábado, vindo da Etiópia
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Após a confirmação dos dois primeiros casos com a variante Ômicron em São Paulo, na tarde desta terça-feira, 30 de novembro de 2021, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 01, o terceiro caso da nova variante. O paciente é um homem que desembarcou no aeroporto de Guarulhos, vindo da Etiópia no último sábado, 27.
O paciente de 29 anos, vacinado com as duas doses, teve sua amostra coletada e o sequenciamento genético foi feito pelo Instituto Adolfo Lutz. Com isso, em meio a temporada de final de ano, já são somados três casos oficialmente registrados da Ômicron no Brasil.
De acordo com o governo estadual, desde o dia de seu desembarque o jovem apresenta um quadro assintomático e está em isolamento na cidade de Guarulhos, sendo monitorado pelas autoridades locais.
“É importante salientar que o comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos, por exemplo. Aproveitamos para reforçar a importância da vacinação, principalmente aquelas 3,9 milhões de pessoas que ainda não tomaram a sua segunda dose, pois somente desta forma estarão totalmente protegidas”, alertou o secretário da Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn.
ATUALIZAÇÃO DOS DOIS PRIMEIROS CASOS
Foi atualizado pela vigilância municipal da cidade de São Paulo que o homem de 41 anos e a mulher de 37 anos que receberam os primeiros diagnósticos oficiais nesta terça-feira foram vacinados com a dose única na África do Sul. Os dois vieram do país e desembarcaram no aeroporto de Guarulhos na última quinta-feira, 23.
A medida de restrição de voos de seis países da África (África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue) entrou em vigor no Brasil nesta segunda-feira, 29. Em relação à recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de adicionar mais quatro países (Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia), o governo federal disse, em nota nesta terça-feria, que “há necessidade de mais esclarecimentos” sobre a situação nesses países antes de acatar a orientação do órgão.
