Poucas horas de sono contribuem para mulheres terem diabetes; Veja mais
Cerca de 425 milhões de pessoas possuem essa doença que deverá aumentar em 45% até 2045
Cerca de 425 milhões de pessoas possuem essa doença que deverá aumentar em 45% até 2045
Mesmo com campanhas espalhadas ao redor do mundo, o diabetes continua em alta. O último dado da Federação Internacional de Diabetes, de 2017, apontou que cerca de 425 milhões de pessoas possuem a doença e que ela deverá aumentar em 45% até 2045, chegando a 629 milhões. Somente no Brasil, 8,7% da população adulta apresenta diabetes tipo 2.
Além disso as mulheres são as mais afetadas. De acordo com uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada no ano passado (2019), o sexo feminino registra mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 6,3% para 9,9% de 2016 para 2017, contra índices de 4,6% e 7,8% entre os homens.
Mas esses números não assombram apenas quem leva uma vida desregrada. Mesmo se você se exercita com frequência e come bem, precisa se proteger contra fatores menos conhecidos que possam aumentar a suscetibilidade à doença. Por isso fique atenta para alguns ajustes no seu dia a dia que diminuem as ameaças furtivas.
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Um estudo descobriu que pessoas que dormem por cinco ou menos horas por noite durante um único período de cinco noites já se tornaram 20% mais resistentes à insulina. Isso porque esse período pode aumentar os níveis do hormônio grelina, que estimula o apetite.
Por isso, os especialistas em sono indicam sempre sete a oito horas de descanso por noite. Se você seguir firme e forte nesse caminho, o seu organismo se recuperará rapidamente. A sensibilidade à insulina nos membros do estudo citado se normalizou após três noites consecutivas de sono profundo e contínuo.
Outro fator interessante que contribui para as mulheres terem diabetes é ficar sentada por muito tempo. Cada hora sucessiva que você gasta nessa pose, mesmo que seja uma fanática por academia, também aumenta suas chances de diabetes tipo 2 em 22%. Isso acontece pois quando seus músculos ficam parados por longos períodos, suas células têm mais dificuldade em absorver glicose, deixando-a aumentar no seu sangue.
E tem mais: trabalhar pelo menos 45 horas por semana aumenta em 63% o risco de desenvolver a doença em mulheres. Foi o que apontou um estudo publicado no BMJ Diabetes Research & Care com mais de 7.000 trabalhadores. Por outro lado, para os homens que passam esse mesmo período no escritório, os riscos diminuem. Essa maior prevalência nas mulheres se dá pelo fato de elas acumularem muitas funções.
Como solução, levante-se e se mova por cinco minutos a cada hora. Coloque o seu celular para apitar e lembrá-la de dar um passeio em torno da sua mesa ou invista em um alongamento, que também contribui para levar sangue aos músculos. E, claro, fique esperta com a quantidade de horas em que trabalha e divida as tarefas de casa.