O ator e apresentador Paulo Zulu falou sobre viver a vida intensamente após ser diagnosticado com câncer na bexiga 2 vezes
Paulo Zulu, ator, apresentador e modelo brasileiro, concedeu uma entrevista para a Quem recentemente e deu alguns detalhes sobre diagnósticos de câncer na bexiga. Ele explicou que, graças ao exame preventivo, descobriu a doença, já que não sentia sintomas do câncer.
“A anomalia apareceu no ultrassom que eu estava fazendo para ver a próstata. Eu fui fazer esses exames para ver se estava tudo bem comigo por conta da idade. Já estava com 58 anos”. Paulo Zulu completará 60 anos no próximo dia 2 de abril.
Mesmo com o diagnóstico da doença, ele deixou claro que, em nenhum momento, sentiu medo. O ator afirmou que voltou a surfar logo após fazer a biópsia.
“Eu fui para a sala de operação, ele [o médico] me operou e falou para mim que era um câncer de bexiga de grau baixo. Depois que fez a biópsia, passou uns quatro, cinco dias, peguei um avião e fui para a Indonésia pegar onda. Peguei altas ondas, como se nada tivesse acontecido. E fiquei ótimo. Foi assim o meu primeiro câncer”.
Após a retirada, Paulo Zulu também contou que precisou fazer exames a cada 6 meses – a probabilidade de um câncer de bexiga voltar é alta. Recentemente, portanto, o apresentador foi diagnosticado com a doença novamente e precisou fazer outra cirurgia para a retirada.
“Meu modo de enxergar a vida não mudou depois do câncer de bexiga. Na verdade, os 60 que vou fazer me mostram que o que mudou é que hoje eu tenho mais história para contar do que tempo para viver. Então estou vivendo cada vez mais intensamente e agradecendo por ter feito a prevenção“, acrescentou.
Paulo finalizou: “Eu fiz o post para as pessoas entenderem o quanto é importante prevenir para não ter que remediar. Tentei alertar as pessoas para que, assim como eu — que graças a Deus tive a sorte de ter feito o exame e com ele ter feito uma cirurgia de algo tão sério de uma forma tão tranquila e sem sequela — tenham o diagnóstico precocemente, facilitando o tratamento da doença e aumentando as chances de cura”.
