Morte de Paulinha Abelha não tem relação com medicamentos, conforme laudo definitivo

Divulgado nesta quinta-feira, 31, um parecer médico revelou que a causa da morte da cantora Paulinha Abelha não tem relação com o uso de medicamentos. O laudo sobre a causa do óbito da integrante do Calcinha Preta é considerado definitivo, afirma que Paulinha morreu em decorrência de “processo infeccioso no Sistema Nervoso Central”, com a possibilidade de uma meningite.

NÃO HÁ INDÍCIOS DE QUE INTOXICAÇÃO ALIMENTAR PROVOCOU DOENÇA DE PAULINHA ABELHA

O documento desassocia lesão hepática e intoxicações com prescrições da Clínica Cavallaro e dos hospitais UNIMED e Primavera, durante a internação da cantora, enfatizando que não ocorreu erro da equipe médica. “Não existe nexo causal entre os medicamentos prescritos e o evento óbito”, destaca laudo assinado pelo médico Nelson Bruni Cabral de Freitas. 

Apesar da possibilidade de intoxicações alimentares provocarem lesões renais, hepática e cerebral, conforme destacado no parecer, não há indícios de que a condição tenha provocado doença em Paulinha Abelha, que faleceu aos 43 anos há pouco mais de um mês, no dia 23 de fevereiro.

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Segundo laudo, não é possível definir se a procura médica antecipada poderia conter o quadro da cantora. “Contudo, a procura rápida por atendimento médico é, na maioria dos casos, o ideal para obter sucesso em um tratamento médico, porém, a evolução da patologia apresentada pela paciente foi rápida e incontrolável, evoluindo ao óbito”, destaca o documento. 

A morte precoce da artista chocou o Brasil. Nesta quarta-feira, 30, Daniel Diau, do Calcinha Preta, se emocionou no programa Encontro ao cantar a canção Paulinha, música que homenageia a cantora.