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Mau hálito pode, em algum momento, ser indicativo de câncer bucal?

Dentista Bruna Conde fala sobre os sinais que merecem atenção nas pessoas com halitose; mau hálito pode ser indicativo de câncer bucal

Mau hálito pode, em algum momento, ser indicativo de câncer bucal?
Mau hálito pode, em algum momento, ser indicativo de câncer bucal? – FREEPIK/ karlyukav

A halitose, ou mau hálito, é resultado de uma variedade de problemas. A falta de higiene bucal adequada é um deles. “A escovação mal feita (ou não feita) faz com que partículas de alimentos se acumulem na superfície da língua, entre os dentes ou no tecido gengival. O que acontece a seguir é que as bactérias que existem naturalmente na boca vão quebrar as referidas partículas e liberar substâncias químicas com forte odor”, explica a cirurgiã dentista e especialista em saúde bucal Dra. Bruna Conde.

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No entanto, especialistas alertam que este tipo de halitose pode acontecer por alguns outros motivos: diabetes mal compensado resulta em hálito cetônico (e promove odor de fruta passada); insuficiência renal (produz odor de ureia ou urina); insuficiência hepática (tem como característica o odor de terra molhada ou de rato) e câncer (hálito com odor de necrose).

Detecção de compostos de enxofre voláteis na respiração exalada como um potencial método diagnóstico para células escamosas oral carcinoma.

Mau hálito pode ser indicativo de câncer bucal?

Sim. O mau hálito pode ser um indicativo de câncer.

A multiplicação celular desordenada originada pela doença, em alguns casos, resulta em tecidos tumorais (tumores de partes moles) comprimindo os tecidos normais os envolvendo e provocando necrose. Decorrendo da morte tecidual, acontece a produção de algumas substâncias de odor desagradável, que são carregadas pela corrente sanguínea e alcançam os pulmões. “Tais substâncias são eliminadas, então, pela expiração, o que provoca a halitose (ou mau hálito), que pode ser percebida tanto pela boca quanto pelas narinas”, destaca Bruna Conde.

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O carcinoma espinocelular oral (câncer que se desenvolve em qualquer local da boca) causa uma proporção significativa de morbidade e mortalidade global por câncer. Em todo o mundo, são responsáveis por 300.000 casos (2,1% do total mundial) e 145.000 mortes por ano. Entre estes, o escamoso oral carcinoma celular (CEC) representa 90% de todos os casos e comumente ocorre na cavidade oral.

Muitos métodos foram desenvolvidos para medir mau cheiro. “No consultório temos um aparelho tecnológico capaz de medir e diagnosticar a halitose e distinguir qual a origem do problema”, conta a cirurgiã dentista Bruna Conde.

Quais sinais precisam de atenção?

• Lesões (feridas) na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias, que podem apresentar sangramentos e estejam crescendo.
• Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas
• Nódulos (caroços) no pescoço
• Rouquidão persistente

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Nos casos mais avançados observa-se:

• Dificuldade de mastigação e de engolir
• Dificuldade na fala
• Sensação de que há algo preso na garganta
• Dificuldade para movimentar a língua

“Fique atento a esses sinais e a mudanças na coloração ou aspecto da sua boca. No caso de anormalidades, procure um profissional capacitado”, finaliza Bruna Conde.

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Mais sobre Bruna Conde:

Dra Bruna Conde – Dentista Antenada: Cirurgiã Dentista | CRO SP 102038

“Sou uma dentista antenada e busco estar ligada em tudo o que faz bem para a nossa saúde.”

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Há mais de 10 anos de formada, no mínimo 7000 sorrisos realizados, Dra Bruna Conde é especialista e em frequente atualização. Realiza pessoalmente todos os tratamentos listados em seu consultório através de protocolos baseados em evidência clínica e científica através do largo convívio social de pacientes, mestres renomados e profissionais da área da saúde que visam o tratamento multidisciplinar. Conhecida por ter uma postura humana, detalhista, visão do paciente como um todo, acolhedora com humor e risada única.