Houve aumento de miopia entre crianças durante pandemia, segundo levantamento
Realizado em abril e junho deste ano, o estudo entrevistou 295 médicos oftalmologistas com diversas subespecialidades, como pediatria, córnea, catarata, glaucoma e retina
Realizado em abril e junho deste ano, o estudo entrevistou 295 médicos oftalmologistas com diversas subespecialidades, como pediatria, córnea, catarata, glaucoma e retina
De acordo com um levantamento do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), sete em cada dez médicos entrevistados identificaram progressão de miopia – causa uma visão embaçada, prejudicando a visualização de objetos e imagens que estão mais longe do indivíduo – em crianças durante a pandemia.
Como o estudo foi feito?
Realizado em abril e junho deste ano, o estudo entrevistou 295 médicos oftalmologistas com diversas subespecialidades, como pediatria, córnea, catarata, glaucoma e retina.
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Entre os que verificaram aumento dos graus de miopia, 6% apontaram o problema em 75% dos pacientes, 27% relataram a situação em 50% dos pacientes e 67% registraram o quadro em cerca de 25%.
A maioria profissionais ouvidos (98,6%) disseram que a redução do tempo gasto em telas (como celular, televisão e videogames) pode ajudar no caso de crianças míopes.
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
Seis em cada dez entrevistados defenderam as recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sobre o tema, ou seja, melhor evitar a exposição de menores de dois anos a telas.
Para crianças entre dois e cinco anos, o limite deve ser de uma hora de tela, com supervisão. Para a faixa entre seis e dez anos, o tempo não deve ser superior a duas horas, também com supervisão.