Goiás registra primeira morte por chikungunya em 2022
A primeira vítima de chikungunya em Goiás se trata de uma mulher de 27 anos; O estado já tem um aumento de 300% nos casos, comparado com 2021
A primeira vítima de chikungunya em Goiás se trata de uma mulher de 27 anos; O estado já tem um aumento de 300% nos casos, comparado com 2021
Transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, o vírus chikungunya provoca dores intensas nas articulações que podem ser acompanhadas por edema. O estado de Goiás conformou a primeira morte por chikungunya na região neste ano de 2022. Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vítima era uma mulher de 27 anos que também estava acometida pela dengue.
Conforme o Ministério da Saúde, os sintomas iniciais tanto de dengue quanto de chikungunya são semelhantes, com febre aguda, dores musculares, dor de cabeça, náusea e fadiga, além de erupções na pele. Vale ressaltar que o Aedes aegypti também é vetor para a dengue. Em maio, o estado de Alagoas também confirmou a primeira morte por chikungunya, e o Ceará já registra quase 20 óbitos pela doença.
Goiás é um exemplo de um cenário preocupante de chikungunya. De acordo com a SES, houve um aumento de quase 300% nos casos da doença em relação ao ano passado. São mais de 3 mil diagnósticos oficialmente notificados. Desde 2015, o ano de 2022 possui os maiores registros da doença no estado. No Brasil, a circulação do vírus da doença foi identificada pela primeira vez em 2014.
De acordo com o Ministério da Saúde, o termo “chikungunya”, em swahili – um dos idiomas da Tanzânia -, significa “aqueles que se dobram”. A palavra faz referência à aparência curvada que os primeiros pacientes documentados na região, entre 1952 e 1953, apresentavam.