Farmacêutica cria teste para detectar varíola dos macacos
Laboratório criou um teste PCR de três versões; OMS diz que ferramenta é mais precisa para a identificação da varíola dos macacos
Laboratório criou um teste PCR de três versões; OMS diz que ferramenta é mais precisa para a identificação da varíola dos macacos
Com os casos de varíola dos macacos em alta no mundo, a farmacêutica suíça Roche anunciou o desenvolvimento de um teste para a detecção da doença. Trata-se de um PCR com três versões: um que analisa a presença de qualquer tipo de orthopoxvirus; outro que detecta o vírus da própria varíola dos macacos e o terceiro serve para identificar mais de um orthopoxvirus, incluindo a presença ou não da varíola dos macacos.
Apesar de ainda não ter casos oficiais registrados, o Brasil deve receber o teste para a identificação da doença “nas próximas semanas”, segundo o laboratório. “As ferramentas de diagnóstico são cruciais para responder e, em última análise, controlar os desafios emergentes de saúde pública à medida que avançam nas medidas de resposta, como esforços de rastreamento e estratégias de tratamento”, disse, comunicado, o CEO da Roche, Thomas Schinecker.
É importante ressaltar que os testes não serão vendidos em farmácias. Os produtos são mais voltados para pesquisa e investigação da doença nos países ao redor do mundo. Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), testes PCR são preferíveis para a identificação da varíola dos macacos por serem mais sensíveis e precisos. Essas ferramentas coletam amostras de lesões de pele de pessoas infectadas.
“Vários agrupamentos do vírus da varíola dos macacos foram relatados nas últimas duas semanas em vários países europeus e na América do Norte, regiões onde o vírus normalmente não é encontrado”, disse a farmacêutica. De acordo com a OMS, são mais de 300 casos da doença ao redor do mundo.