De acordo com estudo, 7,5 milhões de brasileiros acima de 50 anos não possuem a taxa ideal de vitamina D no organismo
“Tomar um sol para pegar vitamina D”: você já deve ter escutado ou falado uma frase desse tipo. De forma equilibrada, essa substância é essencial para a saúde dos ossos e o bom funcionamento do sistema imunológico. Mas, conforme pesquisa de cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 7,5 milhões de brasileiros acima de 50 anos não possuem a taxa ideal de vitamina D no organismo.
Esse dado pode impactar em outro cenário de saúde: a demência. Foi o que constataram pesquisadores da Universidade da Austrália, que observaram uma influência significativa dessa vitamina na saúde cerebral. Os cientistas compararam taxas da substância com regiões do cérebro ligadas à memória de uma pessoa.
Após a análise de dados de mais de 290 mil pessoas, coletados no UK Biobank, os cientistas perceberam que aqueles que possuíam uma taxa maior e saudável de vitamina D tinham menos risco de desenvolverem demência.
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No Brasil, os cientistas da UFMG destacaram, em estudo pulicado na Scientific Reports, “aqueles com idade mais avançada, mulheres, autoclassificadas como pretas e pardas, residentes em áreas urbanas e fumantes atuais apresentaram maior probabilidade de apresentar insuficiência de vitamina D”. Ainda, quando se trata da população com mais de 50 anos, o estudo identificou que cerca de 875 brasileiros nessa faixa etária apresentam deficiência nesse tipo de vitamina.
