O cantor e compositor faleceu na manhã dessa terça-feira, 22 de novembro; saiba quais são as causas, os sintomas e os tratamentos da síndrome edemigênica
Nessa terça-feira, 22 de novembro, o Brasil perdeu um grande ícone da música nacional: Erasmo Carlos, um dos pioneiros do rock brasileiro, morreu aos 81 anos. O cantor e compositor faleceu em função de uma síndrome edemigênica, que é quando há um desequilíbrio das forças bioquímicas que mantém os líquidos dentro dos vasos sanguíneos, causando retenção e edemas pelo corpo.
Erasmo foi internado em outubro com edema nas pernas, com quadro de trombose. Recebeu alta, mas uma piora geral em seu estado fez com que fosse novamente internado, até precisando de entubação. Tremendão também precisou enfrentar um tratamento contra câncer de fígado que durou quatro anos.
Em entrevista ao GE, o médico nefrologista Osvaldo Merege, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, explicou que, na verdade, essa síndrome não é uma doença e sim o sintoma.
“A síndrome edemigênica não é uma doença, e sim o sintoma de uma doença. Síndrome edemigênica nada mais é do que edema, inchaço. Ela não mata. O que pode causar a morte de alguém é a doença que provocou o inchaço”.
Os principais sintomas envolvem o mau funcionamento dos órgãos, como rins, fígado e até o coração. O diagnóstico pode ser feito através de avaliações médicas.
Os tratamentos envolvem, principalmente, medicamentos diuréticos (assim há uma drenagem do líquido), diálise e, em caso de inchaço, o paciente deve ficar com os pés para o alto. Mas, já que a doença pode ser causada por diferentes fatores, somente médicos especializados conseguem avaliar qual tratamento é adequado para casos específicos.
