Atriz relembrou aborto espontâneo que sofreu no final do ano passado e refletiu emocionada sobre as dores da perda
Fernanda Paes Leme se emocionou ao participar do programa Mil e Uma TrEtTAS e compartilhar a história do aborto espontâneo, que sofreu em dezembro do ano passado. Essa foi a primeira vez que a atriz de 39 anos se abriu sobre o assunto que, segundo ela, ainda é muito difícil de abordar.
“Se é difícil passar, falar é mais ainda”, afirmou emocionada. “É uma coisa que está dentro de mim, só para mim. E para pouquíssimas pessoas que convivem comigo. Só que, ao mesmo tempo, é muito importante as pessoas saberem que tem várias histórias sobre isso, sobre esse tema, que ainda é tão difícil de você falar”.
“Porque o aborto é uma perda invisível. É um luto que você vive, de algo que você nunca viu a cara. Nem uma peça, foto, nada, para você lamentar, o que acontece quando você perde alguém”, além disso, destacou.
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A apresentadora do Quem Pode Pod, então, compartilhou com mais detalhes sobre seu caso. Como ela mesmo afirmou, ela não estava na tentativa de engravidar, no entanto, a gravidez acabou acontecendo durante uma troca de anticoncepcionais.
“Eu tive muitos problemas com o DIU de cobre, me dava muitas cólicas […] Quando eu tirei o DIU, no mês seguinte, a menstruação não veio, mas achei que era porque mudado”, relembrou. “Só que meu peito já estava pesado e eu vivendo alguns sintomas de gravidez, sem saber que aquilo estava acontecendo. Decidi fazer um teste”.
Ela, que estava em Salvador-BA na época, portanto, conta: “Pedi para o meu irmão comprar o teste. Aí veio os dois tracinhos. Eu fiquei em choque. Não era uma coisa que eu estava elaborando para agora, era algo que eu ia pensar pro ano que vem [2022]”.
Segundo a atriz, ela chegou até contar para o seu noivo, Victor Sampaio, sobre a gestação, “e ele ficou mais feliz do que eu”. No entanto, cinco dias depois, ela sofreu o aborto espontâneo: “tive um sangramento e descobri que tinha perdido”.
Por fim, Fernanda Paes Leme refletiu sobre a dor da perda. “A primeira pessoa a descobrir é você. Quem tem que contar para o outro é você. Você e tem que administrar a sua dor e a dor do outro. Mas, na verdade, você só precisa de apoio e um abraço. Eu fiquei muito mal, porque vi ali que eu queria ser mãe, porque antes eu achava que não queria. Eu descobri ali que eu queria. Foi uma perda muito solitária”, emocionou.
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