Diferente dos adultos, estudo mostra que crianças não costumam ver animais como alimento

Estudo mostra como as crianças não costumam ver os animais na hierarquia de “estimação” e “alimento”

Crianças não costumam ver animais como alimento
Crianças não costumam ver animais como alimento – Unsplash/Daiga Ellaby

Sabe-se que os preços dos alimentos aumentaram de forma significativa no Brasil, mas, se você costuma ter a carne em sua alimentação, já parou para pensar que nem sempre o animal pode ter visto como um alimento para você? Um estudo publicado na revista científica Social Psychological and Personality Science pontua que as crianças “são menos propensas a categorizar animais de fazenda como alimentos”.

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CRIANÇAS ACREDITAM QUE ANIMAIS DE FAZENDA DEVERIAM SER TRATADOS MELHOR

O estudo busca explicar como um ser humano nasce com uma relação diferente com os animais. A pesquisa foi feita com crianças de 9 a 11 anos, jovens de 18 a 21 anos e adultos de 29 a 59 anos. Com isso, os pesquisadores destacaram que além não verem os animais de fazenda como alimentos, as crianças também demonstraram menos especismo e acreditavam que esses animais deveriam ser tratados melhor.

“O tratamento considerado moralmente apropriado para um animal pode depender se o animal é caracterizado como ‘alimento'”, destacaram os pesquisadores, no artigo. Conforme o autor principal do estudo, Luke McGuire, da Universidade de Exeter, a ideia do estudo é propôr um debate sobre o nosso relacionamento com os animais, principalmente quando se trata de combater as mudanças climáticas.

“As crianças são motivadas a considerar danos ao mundo natural, incluindo animais, e, como tal, podemos considerar iniciar essas discussões sobre decisões alimentares cedo na vida”, destacou McGuire, em nota. “Como acontece com todos os processos psicológicos sociais, vale a pena dar um passo atrás para considerar de onde vêm essas atitudes e cognições (motivações em comer carne)”.

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