Publicidade

Compulsão alimentar: médico lista 6 maneiras de identificar a condição

Além das dicas de identificação da compulsão alimentar, médico explica que nem todo episódio compulsivo configura o transtorno; Entenda!

Médico fala sobre compulsão alimentar
Médico fala sobre compulsão alimentar – Freepik/freepik

Comer em grandes quantidades, muito rápido e até escondido – mesmo que sem fome. Essas são algumas das situações que fazem uma pessoa sofrer de compulsão alimentar. O médico especialista em medicina esportiva e emagrecimento, Dr. Walid Nabil Ourabi, fala que nem todo episódio compulsivo configura o transtorno. “Pode acontecer de, em momentos específicos, existirem exageros alimentares de forma descontrolada, mas que por si só não configuram um quadro clínico. Essa diferenciação é importante porque esse sintoma tem critérios de diagnósticos bem estabelecidos, explica.

Publicidade

Walid conta que existe um limite entre a fome e a vontade de comer e sentir fome é uma necessidade básica já que o corpo precisa obter energia para se manter em funcionamento a partir da alimentação. O que acontece é que esse ato tão natural pode, por alguma razão, ficar desregulado – e é aí que mora o perigo. “Quando o episódio se conclui com a sensação de fracasso, de remorso, incapacidade e descontrole gera um ciclo muito ruim que pode acabar no abalo emocional que é quando termina o episódio da compulsão e a ansiedade não diminuiu com o alimento”, exemplifica.

QUADROS COMPULSIVOS ESTÃO RELACIONADOS COM REPERCUSSÃO EMOCIONAL

Geralmente, os quadros compulsivos estão associados a eventos do passado com repercussão emocional, muitas vezes diagnosticado somente durante uma sessão de terapia ou consulta médica.

O médico fala que é importante levar em consideração se o descontrole acontecer mais de uma vez por semana em um intervalo de três meses. São eles:

  1. Comer mais rapidamente do que o normal;
  2. Comer até sentir-se desconfortavelmente cheio;
  3. Ganho de peso;
  4. Ingestão de grandes quantidades de alimentos sem sensação de fome;
  5. Comer sozinho por vergonha devido à quantidade de alimentos que consome;
  6. Sentir repulsa por si mesmo, depressão ou culpa demasiada após comer.

Mas, se a vontade de comer só aparece em um dia de ócio em casa, ou quando se depara com uma comida diferente ou se a ingesta é maior em um evento social com grande oferta de alimentos, por exemplo. Mesmo que haja exageros nesses dias pontuais, isso não configura a compulsão.

Publicidade

“Saber dosar o consumo pode se tornar um bom hábito já que se há um equilíbrio na quantidade, o cérebro entende e supre a necessidade momentânea de um doce ou de um hambúrguer, por exemplo, e daí o vício não aparece. Assim, uma dieta torna-se rotina e nada fica ao extremo: nem o consumo, nem a abstinência”, finaliza o especialista.


Sobre o Dr. Walid Nabil Ourabi

Título de Especialista pela Sociedade Brasileira da Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) e Membro da Sociedade Brasileira da Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE). Formado em Medicina pela Universidade Nove de Julho, Especialista em Medicina Esportiva – Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) e pós-graduado em nutrologia pela ABRAN, pós em Bioquímica e Metabolismo e pós em Prevenção e tratamento de doenças relacionadas ao Envelhecimento – (UNINGÁ). Especializado em Medicina Ortomolecular e em Metabologia do Esporte com aprimoramento em Terapia Injetáveis e Hipertrofia Muscular.

Publicidade