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Como pipoca de micro-ondas pode ter relação com Alzheimer? Pesquisadores explicam

Pesquisa da USP destaca relação da pipoca de micro-ondas com o risco do desenvolvimento de Alzheimer

Pesquisadores falam de relação de pipoca com Alzheimer – Unsplash/Georgia Vagim

Assistir um filme ou uma série em casa acompanhados de uma pipoca é algo que muita gente gosta, em que grande parte das opções são as pipocas de micro-ondas. Mas, um estudo do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo mostrou uma associação do alimento com o risco do desenvolvimento de Alzheimer. 

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COMO PIPOCA DE MICRO-ONDAS TEM RELAÇÃO COM ALZHEIMER?

O gosto e o aroma da pipoca de micro-ondas não são naturais. Seu sabor é resultado de uma substância chamada diacetil, utilizada em diversos produtos industrializados. E é justamente esse composto que está relacionado com danos no cérebro que podem levar ao Alzheimer, conforme pesquisadores

No experimento laboratorial com 12 ratos, em que metade consumiram a substância por 90 dias consecutivos, os cientistas observaram alterações. “De 48 proteínas cerebrais que avaliamos após a exposição dos animais ao produto, 46 sofreram algum tipo de desregulação ou modificação em sua estrutura por conta do consumo prolongado do composto”, disse o autor da pesquisa Lucas Ximenes ao Portal USP São Carlos

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Conforme o cientista, foi identificada uma elevação na contração de proteínas encontradas em pessoas com Alzheimer: as beta-amiloides. “Outras alterações proteicas verificadas no cérebro dos ratos também podem estar relacionadas ao surgimento de demência e câncer”, destacou Ximenes.

“Doença da pipoca de micro-ondas” é o termo dado para a bronquite obliterante, doença pulmonar que pode ocasionar até mesmo a morte, como lembra Ximenes. A substância diacetil já tem relação com enfermidades, e o novo estudo aponta mais um motivo para a precaução com hábitos alimentares. “A principal mensagem que nosso trabalho deixa é que precisamos tomar cuidado e nos preocupar cada vez mais com a qualidade da nossa alimentação. Claro que comer esporadicamente certos alimentos não tem problema, mas alguns prazeres em excesso podem fazer mal”, alertou o cientista.

 

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