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Pesquisa associa ato de cozinhar em casa com saúde mental – Pexels/August de Richelieu

Cozinhar é um momento sagrado para muitas pessoas. Além de trazer prazer, o ato de fazer uma comidinha caseira pode ir muito além, impactando positivamente a saúde mental. É o que aponta um estudo da Universidade Edith Cowan, Austrália, ao observar os efeitos de um curso de culinária saudável em 657 participantes. 

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Os participantes relataram mudanças positivas no psicológico, além de ter aumentado a confiança e satisfação culinária tanto em homens e mulheres – quebrando, até mesmo, preconceito de gênero quando se fala de cozinha. “Isso, por sua vez, pode ajudar a superar algumas das barreiras apresentadas por não saber cozinhar, como aliviar as restrições de tempo que podem levar a refeições prontas com alto valor energético, mas baixo valor nutricional”, disse em nota a líder da pesquisa Joanna Rees.

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COZINHAR EM CASA TAMBÉM MUDA HÁBITOS ALIMENTARES

“A obesidade e os distúrbios de saúde mental estão aumentando simultaneamente com a mudança do comportamento alimentar, deixando de cozinhar em casa, para refeições de conveniência tipicamente pobres em nutrição e densas em energia”, destacaram os pesquisadores no estudo. Além da saúde mental, cozinhar em casa também impactou na mudança de hábitos alimentares

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Conforme Rees, uma dieta saudável e caseira é uma medida estratégica para prevenir desde o agravamento da saúde mental até a obesidade. “As intervenções culinárias baseadas na comunidade visam as barreiras à alimentação saudável e facilitam o desenvolvimento de habilidades de alfabetização alimentar, aumentando potencialmente a preparação de refeições caseiras e influenciando positivamente a saúde”, disseram os pesquisadores.