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Como identificar uma crise de ansiedade e tentar evitá-la?

Especialista relata como identificar uma crise de ansiedade, além de listar hábitos que podem ajudar evitá-las

Especialista relata como identificar uma crise de ansiedade, além de listar hábitos que podem ajudar evitá-las
Especialista relata como identificar uma crise de ansiedade, além de listar hábitos que podem ajudar evitá-las – Pexels / Alex Green

Atualmente, mais de 18 milhões de pessoas no Brasil sofrem com ansiedade e, consequentemente, suas crise e outros sintomas. O transtorno vem cada vez mais ganhando notoriedade em meio a sociedade, principalmente após os anos pandêmicos, mas ainda enfrenta muitos tabus. Um deles é em relação às crises que os pacientes sofrem e a falta de informação sobre como lidar com elas.

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Muitas vezes o paciente ou seus familiares próximos não percebem logo de cara que se trata de uma crise de ansiedade, principalmente quem nunca passou pelo problema anteriormente”, comenta a dra. Flavia Schueler, médica psiquiatra.

Além disso, a especialista destaca que os sintomas variam de pessoa para pessoa, o que dificulta ainda mais o diagnóstico ‘caseiro’. Por isso, alerta-se a importância de uma avaliação psicológica realizada por um profissional.

Ainda assim, Flavia relata que existem sintomas mais comuns, que podem identificar uma crise de ansiedade: “desconforto no peito, coração acelerado, falta de ar, tremores, sudorese, tensão muscular, tontura e enjoo”.

Mas o que causa uma crise de ansiedade e como posso evitá-la?

Como chamado pela médica, “contextos ansiosos” são os responsáveis pela crise. No entanto, eles têm um motivo variável. “As crises ansiosas podem ser desencadeadas por estresse intenso, dor crônica, privação de sono, situações de abusos emocionais e físicos, além de excesso de trabalho, como na síndrome de Burnout”, exemplifica a psiquiatra.

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Dr. Flavia, além disso, aponta que as crises podem ser um precedente para problemas mais graves como, por exemplo, a depressão, alcoolismo, etc.

Por fim, ela aponta hábitos que podem ajudar a evitar a crise, quando os primeiro sintomas relatados começam aparecer: “praticar técnicas de reforço positivo como: ‘isso é somente uma crise, não estou infartando, basta respirar fundo’. Além de, se houver alguma medicação de suporte, é importante que o indivíduo em crise utilize-se dela naquele momento”. “Também a mudança de estilo de vida com o viés mais saudável, com exercícios físicos, boa alimentação e bom padrão de sono”, relata a especialista.

E, claro, a terapia! A ajuda profissional é um dos maiores aliados nestes momentos.

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