Cirurgias de varizes sofrem queda durante a pandemia
Quando não tratadas corretamente, as varizes podem evoluir para trombose
Quando não tratadas corretamente, as varizes podem evoluir para trombose
As cirurgias de varizes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foram duramente impactadas com a pandemia. Comparada com 2019, a taxa dos procedimentos caiu 69% em 2021. Sendo mais comum em mulheres, a preocupação com esse cenário é porque as varizes não tratadas podem evoluir para problemas graves, como tromboses e úlceras nas pernas.
Pouco mais de 68 mil cirurgias de varizes foram realizadas na rede pública há dois anos. A queda já pôde ser sentida em 2020, em que houve 28.354 procedimentos do tipo, representando uma queda expressiva de 59%. Com a retomada das atividades em 2021, ainda assim o índice dessas cirurgias ficaram longe da taxa do cenário pré-pandêmico, conforme a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
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Os tratamentos cirúrgicos consistem em procedimentos de varizes bilateral e unilateral e extração das veias. A insuficiência venosa também pode ser um resultado da evolução de varizes não tratadas. Dentre os sintomas estão: sensação de peso, cansaço e queimação nas pernas, dormência e alterações de mudança da textura da pele.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Julio Peclat, as varizes afetam a qualidade de vida das mulheres quando não são cuidadas, acarretando dores. “As varizes podem evoluir para situações graves e de difícil reversão, como as úlceras de estase, que são feridas crônicas de difícil cicatrização e que tem grande impacto econômico e na qualidade de vida do paciente”, complementou.