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Cientistas recriam parte do coração humano em miniatura

A partir de tecido bioartificial, pesquisadores foram capaz de recriar parte do coração humano em miniatura; confira!

Criada a partir de tecido bioartificial, pesquisadores foram capaz de recriar parte do coração humano em miniatura; confira!
Cientistas recriam parte do coração humano em miniatura – Freepik

Uma pesquisa da Universidade de Toronto, no Canadá, publicada na revista Advanced Biology, na última quinta-feira, 07 de julho, conseguiu desenvolver uma miniatura de parte do coração humano.

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Durante o estudo, portanto, eles foram capaz de recriar o ventrículo esquerdo do corpo humano. Esta parte do órgão é a responsável por bombear o sangue oxigenado de volta ao coração.

A miniatura, então, foi criada a partir de tecido bioartificial feito com células cardíacas vivas. Assim, eles conseguiram, da mesma forma que o ventrículo, bombear um fluido para dentro de um biorreator.

“Com nosso modelo, podemos medir o volume de ejeção – quanto fluido é empurrado para fora cada vez que o ventrículo se contrai – bem como a pressão desse fluido”, explica Sargol Okhovatian, coautora principal do estudo.

Além disso, outros responsáveis pela pesquisa contam que eles ainda poderão ter mais conhecimentos sobre a função celular, dos tecidos e do órgão, como um todo, além de medicamentos.“Também podemos usá-los para rastrear grandes bibliotecas de moléculas candidatas a medicamentos para efeitos positivos ou negativos”, conta Milica Radisic.

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“O sonho de todo engenheiro de tecidos é desenvolver órgãos totalmente prontos para serem transplantados para o corpo humano. Ainda estamos a muitos anos de distância disso, mas sinto que esse ventrículo bioartificial é um importante trampolim”, explica, além disso, Sargol.

Como miniatura do coração foi feita?

A partir de polímeros biocompatíveis com os humanos, foi possível criar uma estrutura semelhante às malhas do coração, irrigada com células do músculo, deixadas para crescer. Assim, eles se desenvolvem juntos, formando um tecido.

O ventrículo miniatura tem 1 milímetro de comprimento, semelhante ao de um feto na 19ª semana. No entanto, ele ainda enfrenta alguns impedimentos: “corações reais têm vasculatura, ou vasos sanguíneos, para resolver esse problema, então precisamos encontrar uma maneira de replicar isso”, relata, por fim, o responsável pelo estudo.

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