Bons hábitos alimentares ajudam tanto na cognição infantil como também no controle do colesterol e da obesidade infantil e adulta
Em comemoração ao Dia das Mães, a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento, alerta para a diversidade da alimentação e ressalta que tanto os bons (e também os maus) hábitos passam de mães para filhos, e revela quais são os bons alimentos para estar no dia a dia e como eles atuam na saúde de mães e filhos e por quê.
“Os dados atuais são assustadores para o aumento da obesidade infantil e adulta e para mudar esse cenário é importante aprender a estimular crianças a terem experiências alimentares diversas e fugir do famoso prato ‘kids’ que, normalmente é composto de muito carboidrato como arroz, macarrão e batata frita”, alerta a médica.
Mirtilo: esse super antioxidante ajuda a proteger a saúde desde a gestação, no crescimento e na vida adulta. Além de melhorar o sistema cognitivo, ajuda na construção da memória, estimula o raciocínio e a resolução de problemas e ainda possui poucas calorias, sendo uma excelente opção para o lanche entre as refeições.
Salmão: os altos níveis de proteína e de ômega 3 ajudam na formação do sistema nervoso central do bebê e, na infância, se torna essencial para o desenvolvimento e manutenção da saúde do cérebro, já que aumenta o número de glóbulos vermelhos, influenciando nos níveis de atenção que são tão essenciais durante o aprendizado e também para evitar declínio cognitivo na vida adulta.
Milho: é ótima fonte de fibras e carboidratos necessários para gerar a energia necessária para o corpo funcionar. O milho pode ser consumido em pipoca, que as crianças adoram, ou cozido e possui uma grande quantidade de nutrientes essenciais para o crescimento saudável.
Nibs de cacau: eles estão entre os produtos de cacau menos processados e têm um teor substancialmente menor de açúcar do que os outros derivados, tornando-os uma alternativa para substituir doces e chocolates, as nibs ainda podem regular o controle do açúcar no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina, um hormônio que ajuda as células a absorver o açúcar no sangue, evitando assim a obesidade e a diabetes além de aumentar a imunidade.
