Baixa vacinação infantil contra poliomelite acende alerta
Campanha Nacional contra a Poliomelite já foi prorrogada, mas ainda assim taxa de adesão à vacina é baixa e preocupa
Campanha Nacional contra a Poliomelite já foi prorrogada, mas ainda assim taxa de adesão à vacina é baixa e preocupa
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomelite iniciou em 8 de agosto e está prorrogada até 30 de setembro. O motivo? a baixa adesão à vacina em 2022.
Dados oficiais revelam que, até 16 de setembro, somente 44% das crianças entre um e quatro anos – população alvo – receberam, portanto, o reforço da vacina contra a doença no Brasil.
Segundo eles, a meta é que o reforço oral da vacina contra a poliomielite chegue a 11,5 milhões de crianças. Mas duas semanas antes do fim da Campanha, cerca de 6,4 milhões ainda não receberam o imunizante.
O Brasil registra quedas na vacinação contra a poliomielite desde 2016. Além disso, com a pandemia o cenário ficou ainda pior: em 2021, o país registrou a pior cobertura dos últimos 25 anos, quando menos de 75% dos bebês receberam o imunizante.
Causada pelo poliovírus, a doença pode ser contraída a partir do contato com fezes ou secreção de infectados, além de alimentos ou água contaminados. Apesar de não demonstrar sintomas em alguns casos, em outros ela pode provocar até a paralisia ou sendo até fatal.
Atualmente, então, a vacinação ainda criança, antes dos cinco anos, é a melhor forma de prevenir os casos graves da doença.
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