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Inspirar e expirar: Meditação tem potenciais significativos em crianças

Pesquisa revelou como prática da meditação auxilia crianças, aliviando sequência de preocupações, assim como depressão e ansiedade

Pesquisa revelou como prática da meditação auxilia crianças, aliviando sequência de preocupações, assim como depressão e ansiedade
Crianças tiveram melhora no chamado de “reminação” de pensamentos negativos- Pexels/Dobromir Dobrev

Muito se fala sobre os benefícios da meditação para adultos, principalmente para aqueles que vivem uma rotina intensa, mas pesquisadores decidiram analisar esse potencial na vida de crianças que lidam com qualquer dessas situações de estresse.

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O estudo da universidade de Wayne State, nos Estados Unidos, avaliou as mudanças cerebrais de meninos e meninas entre 5 e 17 anos, durante a prática. Assim, puderam avaliar os benefícios da meditação, assim como de que forma ela age no cérebro em desenvolvimento.

No início, eles analisaram 12 pacientes, divididos em três grupos: um que fazia a meditação focada na respiração; o segundo que praticava aquela que identifica a natureza dos sentimentos sem julgamentos; e, por fim, outro que ficou apenas com técnicas de distração, como ver filmes.

Estudo analisou mudanças cerebrais das crianças e adolescentes durante meditação

Os pesquisadores, então, perceberam que eles tiveram uma diminuição em determinada área de atividade cerebral. Essa que, então, é a responsável pelo processamento dos pensamentos futuros. Além disso, ela também está ligada a ansiedade e depressão.

Desse modo, os pacientes apresentaram uma melhora no chamado de “reminação” de pensamentos negativos, segundo os autores do estudo. Assim, deixaram de ter, durante o processo, uma sequência de preocupações, semelhante ao que ocorre com a meditação para adultos.

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“Ainda temos que aprender como a meditação afeta o desenvolvimento do cérebro infantil”, destacou, no entanto, Hilary A. Marusak, uma das professoras do estudo. “Mas ter esses resultados ajuda entender como esses métodos podem ser inclusos em sistemas de saúde e também na forma de lidar com crianças com traumas e estresse”.

A pesquisadora, por fim, afirma que eles pretendem expandir o estudo, analisando cada vez mais os impactos de cada meditação e em diferentes áreas do cérebro em desenvolvimento.

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