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Angélica lamenta morte de fã, vítima de transfobia; Comunidade LGBTQIA+ tem seis vezes mais chance de suicídio

A apresentadora Angélica agradeceu o carinho de sua fã, Babalu Vendraminy, e falou sobre a violência contra a comunidade LGBTQIA+

Angélica lamenta morte de fã – Instagram/angelicaksy

O Brasil é o país que possui os maiores registros de assassinatos de pessoas trans e travestis no mundo. De acordo com o relatório de 2021 da Transgender Europe (TGEU), dos 70% dos registros na América do Sul e Central, 33% estão concentrados no Brasil, com 125 mortes entre outubro de 2020 e setembro de 2021. 

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O cenário é preocupante e assustador e, ainda, afeta fortemente a saúde mental de quem sofre transfobia. Babalu Vendraminy, uma grande fã de Angélica, cometeu suicídio por ter sofrido preconceito. Em story no seu Instagram, a apresentadora agradeceu o carinho de Babalu e desejou forças aos familiares. 

Respeito. Hoje eu vim falar de respeito. Uma dor, na verdade. Nós vivemos em uma sociedade opressora, em um país onde tem a maior taxa de mortalidade de travestis e pessoas trans”, iniciou Angélica em uma sequência de stories para falar sobre o cenário de preconceito contra pessoas LGBTQIA+. 

“Ao mesmo tempo, somos o país que mais consome conteúdo pornográfico transexual no mundo. Existe uma cultura de opressão sendo constantemente alimentada, gerando situações de preconceito e violência à comunidade, diariamente, continuou a apresentadora.

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ANGÉLICA LAMENTA MORTE DE FÃ

Ao contextualizar como a comunidade LGBTQIA+ sofre no Brasil, Angélica lamentou a morte de sua fã. “Hoje, a Babalu nos deixa. Uma fã maravilhosa, de longa data. Me acompanha desde o início da minha carreira e eu estou aqui para deixar um abraço e um beijo enorme para todos os familiares e amigos. Que sua passagem seja leve e tranquila, de muita luz”, concluiu a apresentadora.

Angélica lamenta morte de fã
Instagram/angelicaksy

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COMUNIDADE LGBTQIA+ E SAÚDE MENTAL

De acordo com dados da revista Pediatrics, pessoas da comunidade LGBTQIA+ possuem seis vezes mais chances de cometerem suicídio, comparado com pessoas heterossexuais. Ainda, conforme o estudo, cerca de 60% já pensaram em cometer o ato.

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