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A Fazenda: Peão revela que fuma maconha desde os 14 anos; neurocientista aponta consequências

Em ‘A Fazenda 14’, Pelé Milflows falou sobre o uso de cannabis e admitiu que usa maconha desde o início de sua adolescência

A Fazenda: Peão revela que fuma maconha desde os 14 anos; neurocientista aponta consequências
A Fazenda: Peão revela que fuma maconha desde os 14 anos; neurocientista aponta consequências – Reprodução/ Record TV/ Instagram/ @pele.milflows

Após ter uma péssima noite de sono em A Fazenda 14, Pelé Milflows, um dos participantes do reality, usou a oportunidade para falar sobre o uso de maconha. Em conversa com outros peões, o rapper admitiu que usa a erva desde sua adolescência.

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“Thomaz tomou remédio e foi-se [dormiu]! Pô, um óleo de cannabis é um bagulho que não tem como, mano. Falam que não bate, mas bate”, comentou Pelé. Iran Malfitano concordou: “É, não dá onda como fumar. Mas que bate, bate”. “Tranquiliza muito. Joga uma p*rra dessa na minha boca pra você ver como vou ficar tranquilinho”, disse Pelé.

“Eu já peguei”, comentou o ator. Pelé continuou: “Pô, fica tranquilinho. Você pode gritar no ouvido da pessoa que a pessoa vai estar aqui, ó [dormindo]. Tenho mais de 10 anos nisso aí. Isso eu tenho propriedade para falar”.

“10 anos? Pelézinho…”, riu Iran. “Você é mais velho que eu, né? Só que, pô, fumo maconha desde os meus 14 anos. É muita maconha. Todo dia, toda hora, o dia inteiro”, respondeu Pelé.

FUMAR MACONHA DESDE JOVEM: QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS?

O diálogo levantou algumas discussões na manhã desta segunda-feira, 3, e uma delas foi sobre as consequências que o cantor pode sofrer por manter o hábito desde jovem.

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Em entrevista para a Viva Saúde, o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela contou: “O uso da maconha causa danos gradativos a regiões no cérebro como córtex pré-frontal, relacionadas à inteligência. Afeta a todos os processos que condicionam a inteligência, como memória, atenção, tomada de decisão, entre outros”.

Quando questionado sobre as diferenças entre o vício mantido desde cedo e o consumo só a partir da fase adulta, o membro da Society for Neuroscience pontuou que “o melhor seria não fumar nunca”. “De toda forma destrói os neurônios. Pode condicionar a doenças neurodegenerativas e até mesmo desencadear a esquizofrenia, caso tenha precursores genéticos que desencadeiem”, explicou.

“CANNABIS MEDICINAL É OUTRA COISA”

Na conversa entre os peões, eles também abordaram os poderes da Cannabis Medicinal – que não tem o mesmo efeito, entretanto, da maconha recreativa.

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Nesta última, ocorrem as consequências apontadas por Dr. Fabiano, além de deixar o usuário “aéreo”. O que acontece “justamente por causa da região frontal do cérebro afetada, resultando neste retardo”, como garantiu o pesquisador.

Já a “Cannabis medicinal é outra coisa”, esclarece Agrela.

“Todo medicamento é receitado quando se há necessidade já que as substâncias do organismo não funcionam corretamente e é direcionado à substância específica. A maconha medicinal usa a planta de maconha ou produtos químicos para tratar doenças ou condições. É basicamente o mesmo produto da maconha recreativa, mas é usado para fins médicos. A planta de maconha contém mais de 100 produtos químicos diferentes chamados canabinoides”, finaliza.

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