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4º paciente com HIV é curado a partir de transplante

Médicos relatam que paciente de 66 anos está há 17 meses sem nenhum sinal detectável do vírus em seu organismo, o tornando, oficialmente, o 4º curado da HIV

Médicos relatam que paciente de 66 anos está há 17 meses sem nenhum sinal detectável do vírus em seu organismo, o tornando, oficialmente, o 4º curado da HIV
4º paciente curado gera esperança de cura total, apesar de erros – Pexels / CottonBro

Se um dia a cura do vírus da imunodeficiência humana pareceu algo impossível de existir, a realidade agora é outra! Nesta semana, 27 de julho, um 4º paciente, infectado pelo HIV desde 1988, foi curado. Há mais de 17 meses, quando realizou um transplante, o identificado como City of Hope está sem nenhum sinal detectável do vírus em seu corpo.

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Em tratamento no hospital que batiza seu apelido, em Duarte, na Califórnia, o paciente, além disso, está livre dos tratamentos antirretroviral que tomava há mais de 30 anos e aumentaram sua expectativa de vida.

“Quando fui diagnosticado com HIV em 1988, como muitos outros, pensei que era uma sentença de morte. Nunca pensei que viveria para ver o dia em que não tivesse mais HIV”, comemorou City of Hope, em comunicado.

Como transplante curou 4º paciente com HIV?

Jana Dickter, médica infectologista responsável pelo paciente contou como o transplante de medula óssea parece ser a cura do HIV. “É um procedimento complexo com efeitos colaterais significativos. Portanto, não é realmente uma opção adequada para a maioria das pessoas que vivem com HIV”, relatou.

No entanto, no caso deste paciente, o transplante se tornou viável, uma vez que, há três anos, ele recebeu o diagnóstico de leucemia. Assim, o transplante de medula se tornou uma opção, principalmente, para curar o tipo de câncer. A sua sorte, então, foi que o doador da medula é resistente ao vírus do HIV, o que contribuiu no tratamento e cura.

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Apesar disso, os avanços na cura parecem ser significativos, já que City of Hope era o paciente mais tempo infectado pelo vírus, além de ter convivido mais tempo com os sintomas.