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OMS faz alerta para toneladas de lixo hospitalar descartado na pandemia; Problema ameaça saúde pública e meio ambiente

A OMS destacou algumas recomendações para evitar a grande quantidade de lixo hospitalar descartado

Grande quantidade de lixo hospitalar preocupa OMS – Freepik/freepik

Em meio à pandemia de Covid-19, principalmente nos picos de infecções e internações, já parou para pensar na quantidade de lixo hospitalar produzido? Seringas, agulhas, luvas e máscaras são alguns dos materiais constantemente descartados que, além de serem vias de contaminações, também causam danos ao meio ambiente. E foi exatamente sobre esse ponto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou em relatório publicado nesta terça-feira, 01. 

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São dezenas de milhares de toneladas de lixos hospitalares, em que as práticas do descarte desses resíduos precisam ser urgentemente melhoradas, conforme a OMS. Dentre os perigos estão as pessoas em situações precárias que vivem perto de aterros, por exemplo, por estarem expostas a um grande meio de infecção. Ainda, o descarte inapropriado afeta a qualidade da água e a queima desses materiais pode contaminar o ar

A OMS destaca que 30% dos locais de saúde – a maioria em países mais pobres – não estão bem equipados para gerenciar a quantidade existente de resíduos do tipo. Para se ter uma ideia, só entre março de 2020 e novembro de 2021, o descarte de equipamentos de proteção individual (EPI) chegou a somar 87 mil toneladas de lixo

“É extremamente importante fornecer o EPI correto aos profissionais de saúde, mas também é importante assegurar que seja utilizado com segurança, sem impactar o ambiente ao redor”, disse o diretor-executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, Dr. Michael Ryan.

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RECOMENDAÇÕES DA OMS PARA EVITAR GRANDE QUANTIDADE DE LIXO HOSPITALAR DESCARTADO

A OMS citou algumas medidas que podem ajudar a diminuir a quantidade de resíduos médicos descartados ao redor do mundo, como: 

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  • EPI reutilizável;
  • Materiais recicláveis e biodegradáveis;
  • Investimento em tecnologias sem a queima de resíduos;
  • Investimento nos setores de reciclagem, “para garantir que materiais, como o plástico, possam ter uma segunda vida”.