Após aprovação de autoteste no Brasil, Anvisa destaca condições e orientações sobre os produtos
Para tirar algumas dúvidas sobre o uso do autoteste, autorizado pela Anvisa, a agência pontuou condições e recomendações importantes para os consumidores
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta sexta-feira, 28, a autorização para a venda de autotestes de Covid-19 no Brasil. Esse é um recurso já utilizado em países da Europa, Estados Unidos e Canadá. A utilização do produto pelos brasileiros vem sendo debatida há algumas semanas e a aprovação do órgão sanitário também veio seguida de condições e orientações.
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O primeiro ponto destacado pela Anvisa é contundente: mesmo com a autorização, nenhum teste deve ser comercializado de forma imediata. “As empresas habilitadas legalmente que desejarem colocar esses dispositivos à venda terão que registrar o produto na Anvisa”. Nesta terça-feira, 25, antes da decisão do órgão, a agência chegou a recolher um autoteste da empresa Empreendimentos Pague Menos S/A.
AUTOTESTES NÃO DEVEM SER UTILIZADOS COMO DIAGNÓSTICOS
Caso uma pessoa faça a autotestagem e o seu resultado der positivo para Covid-19, por exemplo, isso não significa que o usuário tenha obtido um diagnóstico. Então, como proceder? A Anvisa pontua que a avaliação oficial deve ser realizada por um profissional de saúde. “Seu caráter (autoteste) é orientativo. Ou seja, não se trata de um atestado médico”.
Ainda, se o resultado do autoteste der negativo, por exemplo, ele não servirá como chave de entrada para eventos e nem mesmo para viagens. O passaporte vacinal é o documento válido, bem como outras medidas como realização de teste PCR.
Os produtos que serão comercializados devem conter informações claras e precisas para o uso individual, que pode ser realizado de casa. A Anvisa determina que os autotestes devem conter ilustrações, informando corretamente a utilização do produto, bem como seu descarte. Além de conter prazo de validade e todos os elementos necessários no kit.
“O solicitante do registro do autoteste deve dispor de um canal de atendimento ao usuário, com acesso direto a pessoal capacitado para atender, orientar e encaminhar as demandas sobre o uso do produto e como proceder após a obtenção do resultado”, comunicou a Anvisa, em nota.
Se no momento da procura pelos produtos na internet eles estiverem fora de sites oficiais de farmácias licenciadas por órgãos de vigilância sanitária, saiba que a venda desses autotestes é PROIBIDA pela Anvisa.
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