Novo subtipo da Ômicron: OMS pede priorização na investigação da sub-linhagem

A variante Ômicron mostrou o seu potencial de transmissão pouco tempo depois dos primeiros casos oficialmente registrados no mundo, em novembro de 2021. Desde então, a nova cepa tem causado um grande número de infecções e reinfecções e se tornado a variante dominante do coronavírus em diversos países. 

Agora, um outro cenário relacionado à Ômicron vem chamando a atenção das autoridades de saúde: uma nova versão da variante, chamada de BA.2. Casos do subtipo já foram registrados em países como Austrália, África do Sul, Canadá, Reino Unido, Dinamarca e Índia. 

Inclusive, a sub-linhagem já é responsável por 65% dos casos de Covid-19 na Dinamarca, conforme afirmou ao The Washington Post, o virologista no Instituto Estadual de Soro (SSI) da Dinamarca, Anders Fomsgaard. 

“Não estamos preocupados, já que até agora não vimos grandes diferenças entre as faixas-etárias, status de vacinação, avanço de infecções e risco de hospitalização. Também, mesmo com a alta taxa de infecção de BA.2, os números de hospitalizações estão diminuindo”, disse Fomsgaard.

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OMS PEDE QUE NOVO SUBTIPO DA ÔMICRON SEJA INVESTIGADO 

Mas, com casos registrados em um número considerável de países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um pedido para que sejam priorizadas investigações desse novo subtipo da Ômicron. 

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“A linhagem descendente BA.2, que difere de BA.1 em algumas das mutações, inclusive na proteína spike, está aumentando em muitos países. Investigações sobre as características da BA.2, incluindo propriedades de escape imunológico e virulência, devem ser priorizadas independentemente (e comparativamente) à BA.1”, informou a OMS.