Publicidade

Subvariante BA.2 da Ômicron se torna dominante em São Paulo e no Rio, diz pesquisa

Com a subvariante BA.2 da Ômicron, taxa de casos positivos em São Paulo teve uma pequena elevação no começo de abril, conforme pesquisa

Subvariante BA.2 da Ômicron já é predominante em regiões do Brasil – Freepik/freepik

São Paulo e Rio de Janeiro já marcam as primeiras regiões do Brasil com a predominância da subvariante BA.2 da Ômicron. É o que aponta uma pesquisa realizada pela rede de laboratórios Dasa. Um estudo dinamarquês apontou que a nova versão pode ser 33% mais transmissível que a cepa original. 

Publicidade

A Genomahcov/Fiocruz já tinha apontado, inclusive, que a subvariante já circulava no Brasil. No entanto, a cepa avançou de maneira significativa. No período de 20 março e 2 de abril, a BA.2 representava 41,7% dos casos de covid-19 em São Paulo, enquanto no Rio de Janeiro a cepa estava ligada a 55,2% dos diagnósticos

Desse período para cá a taxa teve um aumento expressivo: por meio de sequenciamento genômico, pesquisadores destacaram que 71% dos casos positivos do vírus são referentes à BA.2, Rio de Janeiro, e 69% dos infectados em São Paulo estão com a nova cepa. Os exames são referentes ao período de 3 a 9 de abril. 

POR QUE PREDOMINÂNCIA DE BA.2 NÃO PROVOCOU SURTO DE COVID-19 EM SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO, ATÉ O MOMENTO?

Taxas em queda de covid-19 vem sendo frequentemente noticiadas no Brasil, então, como a predominância da nova cepa não desencadeou um surto nessas regiões? Se pensou em vacina, pensou na resposta correta. Além disso, a imunização herdada de uma infecção por Ômicron também pode ter influência.

+++ Por que a OMS continua mantendo a covid-19 como pandemia, após queda de óbitos?

Publicidade

+++ Paraíba é o último estado a desobrigar uso de máscaras no Brasil

No entanto, a pesquisa aponta que houve uma pequena elevação de diagnósticos positivos da doença no começo de abril, em São Paulo. Segundo o virologista da Dasa, José Eduardo Levi, essa mudança na taxa de contaminação pode estar associada à desobrigação do uso de máscara.

“Tínhamos receios que quem pegou a BA.1 não ganhasse a imunidade natural pela BA.2. Isso porque as duas, embora sejam a mesma cepa Ômicron, têm muitas diferenças entre si. Mas não é o que estamos vendo no Brasil, há a proteção”, disse o virologista.

Publicidade