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Maioria dos efeitos adversos provocados por vacinas contra covid-19 tem curta duração, conforme estudo

Dentre os efeitos adversos mais comuns estão a dor na região da aplicação da vacina e fadiga

Estudo sobre efeitos adversos das vacinas contra covid-19 – Pexels/Alena Shekhovtcova

Nesta segunda-feira, 07, um estudo realizado por cientistas norte-americanos publicado na revista científica The Lancet mostrou a análise de dados de efeitos adversos de imunizantes contra covid-19, com base no Sistema de Relatório de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS, na sigla em inglês) e no sistema v-safe. As informações foram colhidas no período de 14 de dezembro de 2020 a 14 de junho de 2021

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A dor na região da aplicação foi um dos efeitos mais sentidos: 66% dos cerca de oito milhões de participantes relataram desconforto no local da injeção depois da primeira dose e 69% após a segunda. A fadiga foi outro efeito adverso comum, em que 34% dos cerca relataram a condição após a aplicação da primeira dose. 

Os cientistas analisaram os imunizantes mRNA contra covid-19 que, no período mencionado, correspondiam às vacinas da Pfizer e Moderna. “Durante o período do estudo, 298.792.852 doses de vacinas de mRNA foram administradas nos EUA”, pontuaram os cientistas. 

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PESQUISADORES CONCLUEM QUE A MAIORIA DOS EFEITOS ADVERSOS TIVERAM CURTA DURAÇÃO

Casos de pessoas que não conseguiram trabalhar corresponderam a 32% após a segunda dose e 12% depois da primeira. No entanto, a procura médica após o imunizante ficou abaixo de 1%. “Dados de segurança de mais de 298 milhões de doses da vacina mRNA COVID-19 administradas nos primeiros seis meses do programa de vacinação dos EUA mostram que a maioria dos eventos adversos relatados foi leve e de curta duração, escreveram os pesquisadores, no estudo.