Estudo aponta que subvariante da Ômicron provoca suor noturno intenso, novo sintoma da covid-19
Estudo da Irlanda analisou o aumento de relatos sobre suores intensos, principalmente noturnos, e os atribuíram como novo sintoma da covid-19
Estudo da Irlanda analisou o aumento de relatos sobre suores intensos, principalmente noturnos, e os atribuíram como novo sintoma da covid-19
Além dos sintomas comuns, dores, febres, falta de paladar e olfato, entre outros, com novas variantes da covid-19 novos sintomas acabam surgindo. Com o avanço da subvariante Ômicron BA.5, portanto, não foi diferente e os pacientes agora relatam garganta arranhando, tosses, etc.
Em meio à esses relatos, então, a Universidade de Trinity, na Irlanda, buscou entender essa nova leva de sintomas além das vias respiratórias e atribuiu os suores noturnos intensos como um novo sintoma da covid-19.
Luke O’Neill, infectologista responsável pelo estudo, relatou o novo sintoma em entrevista para rádio irlandesa NewsTalk. “Um sintoma extra para BA.5 que vi esta manhã são os suores noturnos. A doença é um pouco diferente porque o vírus mudou. Existe alguma imunidade a isso, com as células T (de defesa) e assim por diante. E essa mistura de seu sistema imunológico e o vírus sendo ligeiramente diferente pode dar origem a uma doença também diferente com, estranhamente, suores noturnos sendo uma característica”, relatou.
No fim do último mês de junho, então, os casos da subvariante, junto da BA.4, registraram um aumento de 79,3% para 93,2%. Por isso, a responsável pelos suores noturnos, além da garganta arranhando, tosses, dores de cabeça, febre, é um das que mais preocupa atualmente.
Isso porque elas são mais fortes e conseguem escapar mais facilmente da resposta imunológica das vacinas e infecções anteriores. Mesmo assim, o infectologista tranquiliza: “Tanto a Pfizer quanto a Moderna disseram que terão uma vacina (específica para a) Ômicron em setembro, e terão uma para BA.4 e BA.5 em outubro. Então, quando chegarmos a esse ponto, faria sentido começar a usar esses mais novos. Mas, os atuais ainda estão dando uma boa proteção de qualquer maneira”.