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Medicamento da Pfizer é aprovado pela Anvisa – Unsplash/Gabriel Mihalcea

Já aprovado em países como Estados Unidos, China, México e Japão, o medicamento Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir) contra covid-19 foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira, 30, para uso emergencial no Brasil. Conforme a relatora do processo, Meiruze Freitas, a decisão foi tomada com base em análises científicas sobre benefícios e riscos do remédio produzido pela Pfizer. 

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No dia 16 de fevereiro, a Anvisa informou que a farmacêutica havia enviado o pedido para aprovação do medicamento oral contra o vírus. De acordo com estudos, a combinação de nirmatrelvir e ritonavir mostrou uma eficácia de 89% contra hospitalizações, além de ter demonstrado ação positiva contra o risco de mortes pela doença

PARA QUEM O MEDICAMENTO DA PFIZER É INDICADO?

A resposta para essa questão é bem ressaltada pela Anvisa, em comunicado: “O medicamento é indicado para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave”. Ainda, o órgão contraindica o uso do medicamento durante a gestação, por não conter dados em relação a mulheres grávidas.

Outras CONTRAINDICAÇÕES da Anvisa sobre o uso do Paxlovid são:

  • Início de tratamento em pacientes que necessitem de hospitalização por conta de manifestações graves ou críticas de covid-19;
  • Pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, já que não foi estabelecida a dose adequada para esse grupo;
  • Profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus;
  • Uso por mais de cinco dias.

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Vale ressaltar também que o medicamento deve ser utilizado APENAS com orientação médico e seu uso é individual. “O Paxlovid NÃO deve ser utilizado por indivíduos sem a devida avaliação médica”. Ainda, a aprovação não significa uma substituição da vacina.

“O mundo aguarda com esperança e urgência por terapias efetivas, de fácil acesso e que permitam o amplo tratamento da covid-19”, ressaltou Meiruze Freitas. 

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