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O que podemos aprender sobre paternidade com o personagem José Leôncio, de Pantanal?

Regularmente, personagem gera comentários sobre sua relação com os filhos Jove, Tadeu e José Lucas; psicóloga alerta sobre relacionamento controverso

Regularmente, personagem gera comentários sobre sua relação com o filho Jove (Jesuíta Barbosa); psicóloga alerta sobre relacionamento controverso
O que podemos aprender sobre paternidade com o personagem José Leôncio, de Pantanal? – Divulgação/TV Globo

Uma das mais recentes produções da Globo, sucesso entre o público, o remake de Pantanal é uma prova disso ao levantar questões essenciais, até mesmo nas relações familiares. Uma das mais comentadas, é a de José Leôncio (Marcos Palmeira) e seus filhos – Joventino (Jesuíta Barbosa), Tadeu (José Loreto) e José Lucas (Irandhir Santos).

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E, como mostra a produção, apesar da felicidade de estar ao lado dos filhos, Zé Leôncio ainda tem uma relação polêmica com os herdeiros. Por isso, a psicóloga Juliane Verdi Haddad comenta o que podemos aprender com a paternidade de José Leôncio de Pantanal.

4 dicas do que pais devem aprender com a paternidade de José Leôncio, de Pantanal

Doe-se de acordo com cada necessidade

Utilizando a exemplo a relação com Tadeu, que se sente menos querido pelo pai que os outros, a psicóloga explica que, de fato, pais, mesmo que não tenham a intenção, fazem diferença entre os filhos. Por isso, ela os orienta tentar doar-se, mas sempre respeitando a personalidade e a necessidade de cada um deles, tanto dos pais quanto dos filhos.

O tratamento diferente pode existir por necessidades diversas de cada um dos filhos, e isso, muitas vezes, pode ser percebido pelos outros como preferência. Inclusive, é comum que aqueles que dão maiores preocupações, ocupem mais o pensamento dos pais, sendo absolutamente normal. Com cada filho a relação é única e depende da troca entre eles. Filhos mais carinhosos podem, por consequência, ter mais afeto do pai até pelo fato de darem uma abertura maior. Mas o que não podemos esquecer é que toda relação é via de mão dupla e as duas partes, tanto os pais quanto os filhos, devem se doar”, analisa Juliane.

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Nunca faça comparações entre os filhos!

Outro fator muito mostrado na trama das nove, é Zé Leôncio comparando os filhos. “Este tipo de atitude acontece sem que os pais percebam, mas é preciso lembrar: um é diferente do outro! Quando os pais usam a comparação, o filho que ouve tem a tendência de se sentir inferior ou não admirado. Se isso acontece com frequência, pode afetar a autoestima e o faz sentir que não é amado pelo pai. Além de refletir, também, na relação entre os irmãos, que podem virar rivais”, alerta a psicóloga.

Não incentive a disputa entre irmãos

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Não só não comparar, mas Juliana também alerta para não incentivar disputa entre os filhos, independente de suas diferenças.

“Pais que fazem comparações entre os irmãos, sempre tecendo elogios a um deles; famílias com bases mais fracas, onde não foi incentivada a cumplicidade entre os filhos; brigas por sucessões ou dinheiro também são comuns e acontecem, na maioria das vezes, por falta de limites dos pais na infância e adolescência… Enfim, diversas situações familiares podem afetar a vida de maneira geral, deixando as pessoas com dificuldade, inclusive, de confiar nos outros”, explica.

Respeite o jeito de cada um

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“Respeitar o jeito de cada filho e lidar com as individualidades é essencial. Cada um tem necessidades e ideias diferentes. Lógico que a família tem valores e cultura que precisam ser respeitados, mas esperar que todos reajam da mesma forma é o maior erro. Promover conversas entre os filhos, ouvindo o ponto de vista de cada um sem desmerecer o outro, é uma ótima estratégia para um bom entendimento. Sempre passando a mensagem de que eles são parceiros, não rivais”, aconselha a psicóloga.