O brasileiro é o que passa mais tempo no celular por dia; De 2019 para 2021, o Brasil aumentou o uso do aparelho de 4,1 horas diárias para 5,4 horas
Para tentar se desvencilhar das notificações no celular que podem tirar a concentração de muitas pessoas e mantê-las no aparelho, uma das alternativas encontrada por muitos foi ativar o ‘modo silencioso’. A estratégia é utilizada no intuito de diminuir níveis de estresse, ansiedade e dependência de smartphones. No entanto, aquele símbolo sonoro com um risco pode provocar um efeito contrário. É o que dizem pesquisadores norte-americanos da Penn State University.
A pergunta que pode ficar é: mas, como? Um dos autores do estudo, Shyam Sundar, chegou a comunicar que a sensação de estar ‘por fora’ dos acontecimentos pode ser ainda mais perturbador, já que a pessoa pode sentir que está perdendo diversas informações. Em um teste de personalidade, chamado de Fear of Missing Out (FOMO), que é caracterizado justamente por essa sensação, os pesquisadores observaram que a checagem do celular mais do que dobrou quando pessoas com uma taxa elevada de FOMO silenciavam o celular: de 50 por dia para 120.
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O brasileiro é o que passa mais tempo no celular por dia. E essa taxa só cresceu com o passar dos anos. De acordo com um relatório da AppAnnie, em 2019 o tempo na frente das telas pelo brasileiro era de 4,1 horas diárias. Em 2021, essa taxa pulou para 5,4 horas diárias.
Com esse cenário e baseado no estudo da Penn State University, os riscos de checar o celular diversas vezes por dia com o aparelho no ‘modo silencioso’ poderia aumentar a dependência do brasileiro nos smartphones – o que desencadeia diversos problemas de saúde. No estudo, os pesquisadores analisaram que dos dados de 138 usuários, todos utilizaram o celular a mais depois de ativarem o modo, mesmo que de a curto prazo: a checagem passou de 53 vezes por dia para 98.
