O ator Caio Castro explicou como a masculinidade tóxica o afetou e como está buscando se livrar desse conjunto nocivo de comportamentos
“Você é homem, não pode chorar”: frases como essa já foram escutadas por muitos homens e que são capazes de desenvolver um ser masculino tóxico. Um conjunto de comportamentos ditados sobre esses indivíduos prejudicam tanto a sociedade quanto o próprio homem. E foi sobre esse tema, a masculinidade tóxica, que o aclamado ator Caio Castro refletiu recentemente.
Aos 33 anos, o artista relatou no podcast Sua Brother como já foi afetado pela masculinidade tóxica: “Eu sentia vergonha, às vezes, de me emocionar com alguma coisa, segurava choro em coisas simples: filme”. Um estudo publicado na revista científica Sex Roles mostra que esse conjunto negativo de ‘regras’ sobre os homens afeta sua saúde mental. Inclusive, eles podem acabar ficando mais isolados com o passar do tempo.
Estereótipos como “você tem que ser forte” fazem com que os homens tenham menos confiança em pessoas para se abrirem sobre algum assunto, conforme aponta o estudo. Diante desse cenário, Caio Castro está tentando mudar as coisas dentro de si. “Eu não tenho que ser durão, tenho que ser humano, tenho que tentar corrigir essas coisas que fazem mal para mim”.
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O ator relatou que tem sim suas fragilidades. “Tenho minhas inseguranças em alguns lugares, tenho vontade de chorar por coisa triste, sim, e tenho vontade de chorar por outras coisas que são felizes”, relatou. “Hoje sou um cara muito livre. É transformador”.
