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Herpes Labial: laser cicatriza as lesões e melhora os sintomas

Terapia fotodinâmica vem sendo indicada para o tratamento da herpes em substituição para pomadas e medicamentos, que estão criando vírus mais resistentes em imunocomprometidos

Herpes Labial: substituindo medicamentos e pomadas, laser cicatriza as lesões e melhora os sintomas – Freepik

Queda na imunidade, febre, exposição excessiva ao sol, distúrbios gastrointestinais, estresse e até a tensão pré-menstrual podem levar a herpes labial. Feridas que aparecem na boca e são altamente contagiosas. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos apresentam infecção do vírus do herpes simples tipo 1 (HSV-1). Mas 80% das pessoas são assintomáticas. 

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As características da doença vão da coceira, ardência, vermelhidão, bolhas e feridas que duram cerca de sete dias. Para o tratamento, a aplicação de pomadas e indicação de medicamentos para reduzir a multiplicação do vírus, os sintomas e a sua duração. “Mas pesquisas apontam que isso vem criando vírus mais resistente, principalmente em pessoas imunocomprometidas”, comenta o cirurgião-dentista Thales Wilson Cardoso, graduado em Odontologia pela UNESP, em São José dos Campos, especialista em Harmonização Facial pela Facoph.

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HERPES LABIAL: TRATAMENTO COM LASER SE TORNA DESTAQUE

A terapia fotodinâmica (TFD) vem se destacando cada vez mais como tratamento para a herpes labial. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo apontou como promissora a TFD quando, após 24 horas, é associada à fotobiomodulação (FBM) com laser de baixa potência, com melhora na herpes vesicular e na fotoinativação do vírus.

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“Aplicamos anestesia em pomada e injetável para perfurar a bolha e adicionar um corante azul, que demarca a área que o laser será direcionado. Você já observa uma melhora na primeira sessão, mas o ideal são cinco sessões”, explica o especialista, que é professor convidado em Harvard, diretor clínico da Escola da Nova Odontologia (Enova Odonto) e coordenador da Facial Harmony School. “Sem contar que esse tratamento diminui ainda o reaparecimento das lesões e melhora os sintomas, como dores”, conclui Thales Wilson Cardoso.