Idoso é acometido por um quadro raro na região genital
O caso raro do idoso de 72 anos surpreendeu cientistas, em que o homem estava liberando ar pelo saco escrotal
O caso raro do idoso de 72 anos surpreendeu cientistas, em que o homem estava liberando ar pelo saco escrotal
Aos 72 anos, um idoso foi parar no hospital nos Estados Unidos por conta de caso raro: o saco escrotal do homem estava liberando ar, chamado de pneumoescroto. Após o homem chegar na unidade de saúde se queixando de um “assobio” escrotal, o caso chegou a ser publicado na revista científica American Journal of Case Reports.
Mas, afinal de contas, o que é pneumoescroto? Conforme os cientistas, no artigo, essa condição é caracterizada por um acúmulo de ar no escroto, em que sua origem costuma ser de um trauma. “Mas, o pneumoscroto espontâneo pode se desenvolver a partir de fontes gastrointestinais ou pulmonares“.
Apesar do quadro ser raro, o que chamou a atenção da equipe médica que atendeu o idoso foi o fator de que essa condição no paciente foi desencadeada por uma ferida escrotal. Isso permitiu que o ar passasse livremente para fora do corpo, mas os cientistas destacaram que casos como esses não foram previamente documentados na literatura médica.
Para tratar uma epididimite, o idoso havia passado recentemente por uma incisão escrotal para a drenagem do problema. O homem também estava com dificuldades para respirar e, após passar uma tomografia, foram observados “pneumotórax bilateral, pneumomediastino e enfisema subcutâneo excessivo em todo o abdome, períneo e escroto”.
No tratamento, o paciente foi submetido a drenos torácicos e aéreos. Porém, o ar que foi identificado em seu corpo ficou preso por muito tempo em suas coxas e no escroto. Por conta disso, o paciente precisou passar por um procedimento para a retirada dos testículos.
Apesar da melhora do quadro dois anos depois, os cientistas destacaram, no artigo, que “não está claro como o ar que passa pelo escroto afetou a apresentação do paciente, como permitir que mais ar se acumule nos tecidos subcutâneos versus desenvolver doença crítica”.