Nervosismo é capaz de despertar a empatia do outro, segundo estudo
Cientistas observaram como os sinais de nervosismo provocam reações positivas no outro
Cientistas observaram como os sinais de nervosismo provocam reações positivas no outro
Roer as unhas, se movimentar muito, se coçar e tocar no cabelo ou no rosto: esses são alguns sinais que uma pessoa apresenta quando está sofrendo de nervosismo. Você pode até pensar que esses comportamentos passam despercebidos pelos outros, mas, na verdade, o outro é capaz de notar essas características de estresse. “A capacidade de ler o comportamento está associada à capacidade de formar e manter redes sociais”, destacaram os pesquisadores de um estudo das universidades de Nottingham Trent (NTU, na sigla em inglês) e Portsmouth, no Reino Unido.
Os sinais de nervosismo apresentam um estado de fraqueza, em que os cientistas observaram que a reação das pessoas em meio a alguém com características estressantes foi positiva, ou seja, um comportamento de empatia. “Tais comportamentos podem fornecer informações confiáveis a outras pessoas e podem ser considerados comunicativos”, escreveram os cientistas.
Ainda, durante a pesquisa, pessoas que expressaram mais estresse não verbal foram consideradas mais simpáticas. “Se produzir esses comportamentos leva a interações sociais positivas de outras pessoas que querem ajudar, em vez de interações sociais negativas de quem quer competir com você, é provável que esses comportamentos sejam selecionados no processo evolutivo”, disse, em comunicado, o pesquisador Jamie Whitehouse, da Escola de Ciências Sociais da NTU.
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Compreender a expressão de sinais de fragilidade como parte da evolução humana ainda é considerado difícil para os cientistas. Muitos estudos precisam ser realizados sobre esse tema. Os pesquisadores do estudo publicado na revista científica Evolution and Human Behavior estão em busca da análise de crianças, para verificarem se os pequenos também apresentam essa sensibilidade por alguém que está estressado.