Xô infecção nos rins! Conheça os ‘poderes’ do abacate
De combate à prisão de ventre até uma pele com mais viço, esse alimento é conhecido desde a idade média por seus benefícios
De combate à prisão de ventre até uma pele com mais viço, esse alimento é conhecido desde a idade média por seus benefícios
Nem todo mundo aprecia o abacate, mas na medicina popular é um alimento conhecido por combater prisão de ventre, reumatismo, flatulências, gota, infecções dos rins e do fígado, além do proveito para a pele.
Sabe-se que se trata de um alimento rico em gordura monoinsaturada (ômega9), gordura poli-insaturada (ômega 6, vitamine E, beta-sisterol e glutationa, o que melhora o funcionamento das hemoglobinas, melhora o perfil lipídico, reduz o estresse oxidativo diminuindo as chances de desenvolver diabetes, doenças do coração, câncer, artrite e catarata. O óleo de abacate também pode ajudar a evitar o envelhecimento.
Segundo a conclusão de uma pesquisa apresentada no encontro anual da Sociedade Americana para Bioquímia e Biologia Molecular, em San Diego (EUA), o óleo de abacate é capaz de conferir efeito protetivo cotra os radicais livres.
Uma questão de qualidade
Outros estudos apontam que consumir gorduras monoinsaturadas (ácido oleico) exerce efeito fisiolígico sobre os humanos reduzindo os níveis de colesterol total, triglicerídios e de LDL colesterol. “Para as mulheres o consumo da gordura monoinsaturadas tem como benefícios a diminuição dos efeitos da tensão pré-mentrual e retenção dos líquidos, o que também é bastante útil na perda de peso”, declara a nutricionista Karine Brebal (AL).
Como consumir o abacate e seus nutrientes
De acordo com o Nutrólogo Edson Credidio (SP), “o melhor é ingerir o abacate de forma natural, desta forma teremos condições de receber os benefícios em maior proporção. Ma já é possível econtrar o óleo de abacate em cápsulas, que podem atender melhor as necessidades de cada pessoa”.
Edson Credidio ressalta a procura de um profissional especializado da área de nutrição: “Antes de começar ingerir as cápsulas de óleo de abacate é necessário consultar um profissional da área de nutrição, isso porque é preciso obter equivalência da dose individual.”
Já a opinião de Karine, se o óleo for cunsumido in natura “por ser um produto inteiramente natural, sem conservantes, extraídos de abacates frescos, não passando por nenhum processo de refino e baixa acidez, o óleo de abacate não tem contraindicações“.
A medida de consumo diária não deve ultrapassar 30% da recomendação de gordura da dieta, ou seja, para não exceder o limite ideal o mais indicado é procurar um nutricionista para adequar a necessidade ao consumo.O consumo, dependerá do valor calórico total (VTC) de cada usuário, dependendo de quantas calorias a pessoa queima por dia, qual a idade e o sexo. Em média, a sugestão é consumir a porção de 1 colher (sopa), até duas vezes por dia.
Óleo de abacate: sabor agradável
Com relação ao sabor do óleo de abacate, assemelha-se muito ao azeite de oliva, por ser extraído da polda dos frutos e pela similaridade de suas propriedades nutricionais e composição de ácidos graxos predominando o ácido oleico.
Mas há outra semelhança entre o azeite e o óleo de abacate: ele pode ser usado em saladas, sopas, pães, para cozinhar ou fritar alimentos, entre outros.
Apesar do preço ser um pouco mais alto do que o azeite de oliva, o óleo de abacate é uma boa opção não só por seus nutrientes, mas também pela possibilidade de conferir novo sabor a pratos consumidos diariamente. “óleo de oliva e de abacate são dois produtos diferentes, mas as propriedades do último valem a substituíção” segundo a nutricionista Karine.
Considerado uma rica fonte de folato, vitamina A e potássio, o abacate tem mais proteína que qualquer outra fruta, cerca de 2g para cada porção de 110g. Consuma duas colheres (chá) da fruta pura (sem açucar ou adoçante) todos os dias antes de se deitar.
*Por Leticia Maciel | Adaptação Isabelly Cristaldo