Dentista cita os cuidados necessários com sua escova de dentes e ainda conta quais são os hábitos que podem contaminar a escova
A escova de dentes foi inventada em 1498 na China e é um dos itens indispensáveis a quem quer ter uma saúde oral invejável. O que poucos sabem, é que esse item amigo pode, se mal tratado, transmitir e causar uma série de doenças que afetam a saúde. A cavidade bucal possui milhares de bactérias que podem se multiplicar em até 250 vezes em 24 horas se não for escovada.
Ao passo disso, uma escova sem os devidos cuidados, pode ameaçar a saúde de todo o corpo sem que o indivíduo suspeite da causa da contaminação, afirma o Dr. Mauro Macedo – Membro da Academia Brasileira de Odontologia.
Escovas que não são higienizadas adequadamente se tornam um nicho de bactérias que podem transmitir, por exemplo, pneumonia e até mesmo hepatite.
Frente a uma queda de imunidade do paciente, juntamente com uma ferida na boca ou uma simples gengivite, as bactérias patógenos presentes na escova dental mal cuidada, podem atingir a corrente circulatória e se alojar em qualquer órgão do corpo humano, inclusive órgãos nobres como coração, causando danos graves a saúde.
1) Mãos bem lavadas antes de pegar a escova – a mão suja pode levar germes e bactérias para sua escova;
2) Lavar bem após o uso em água corrente para evitar restos de pasta ou sujeira entre as cerdas;
3) Após a lavagem, bata a escova na pia para remover o excesso de água;
4) Borrifar as cerdas e cabeça da escova, sem excesso, com solução de clorexidina (solução bactericida) para eliminar bactérias oportunistas;
5) Troque obrigatoriamente a escova a cada 2 meses, no máximo – isso evita o acúmulo e proliferação de micro-organismos;
6) Descarte imediatamente a escova se apresentar cerdas pouco deformadas, de cor alterada ou em sua base. Troque por outra escova e sempre macia;
7) Mantenha as escovas em local arejado e longe do vaso sanitário.
* Leia também:
1) Enxugar em toalhas ou papeis;
2) Desinfetantes não específicos para limpar a escova dental;
3) Guardar a escova junto a outras escovas;
4) Usar a escova em outras regiões do corpo que não seja intra oral;
5) Compartilhar uso de escovas com outras pessoas da família – Pode transmitir periodontite, gengivite, cáries, diarreia, halitose, gripe, faringite, gripe, covid-19, infecções de ouvido, meningite, pneumonia e até mesmo cardiopatia;
6) Capinhas e estojos – As escovas mantêm a umidade nas cerdas, favorecendo a proliferação de fungos e bactérias presentes;
7) Deixar a escova exposta no banheiro – insetos e aerossóis do vaso sanitário, durante a descarga, podem contaminá-la, inclusive com coliformes fecais.
