A vacina bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a doença e protege também contra as subvariantes ômicron
Nessa segunda-feira, 27 de fevereiro, o Brasil começa a primeira etapa da campanha de imunização contra a covid-19 em 2023. Os estados começarão a reforçar o imunizante bivalente da Pfizer – a vacina bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a doença e protege também contra as subvariantes ômicron.
Em novembro de 2022, as vacinas bivalentes foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os primeiros lotes chegaram ao país em dezembro. Para a aplicação, serão usados dois imunizantes diferentes: a Bivalente BA.1, que protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1 e a Bivalente BA.4/BA.5, capaz de atuar contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA.4/BA.5.
Na primeira fase, idosos com ou acima de 70 anos, moradores de instituições de longa permanência, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas receberão a vacina. Depois, será a vez de idosos entre 60 e 69 anos. Os terceiros grupos de prioridade serão gestantes e puérperas. Por último, profissionais da saúde. Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é imunizar cerca de 90% dessas pessoas.
Em relação aos demais grupos, a meta é continuar vacinando com o imunizante monovalente: uma dose de reforço para quem tem até 40 anos e duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.
Cinco capitais de estados brasileiros já começaram a aplicação das vacinas. São elas: Manaus (AM), João Pessoa (PB), Recife (PE), Campo Grande (MS) e Vitória (ES). Fortaleza (CE), Belém (PA) e Florianópolis (SC) ainda não divulgaram informações sobre o início da imunização.
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