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Transplante de cocô: Reino Unido busca voluntários para avaliar potencial da técnica

Em vias de evitar o consumo de antibióticos, prática surge como alternativa para usar ‘nutrientes bons’ das fezes para tratar infecção intestinal

Em vias de evitar o consumo de antibióticos, transplante de cocô é alternativa para usar 'nutrientes bons' para tratar infecção intestinal
No Brasil, transplante de cocô ainda está em fases experimentais – Freepik

No Reino Unido, o Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (NICE) está em busca de voluntários para realizaram transplante de cocô.

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A prática, que já vem sendo estudada há anos, auxilia no tratamento de infecções intestinais, de forma natural, evitando o consumo de antibióticos.  “O uso deste tratamento ajudará a reduzir a dependência de antibióticos”, explica Mark Chapman, diretor de tecnologia médica do instituto. “E isso, por sua vez, permite diminuir os riscos de resistência antimicrobiana”.

No entanto, o estudo só está sendo realizado em pacientes que já tiveram infecções pela bactéria Clostridium difficile. Isso porque, atualmente, ela é uma das mais resistentes aos medicamentos disponíveis.

Ela atua, principalmente, quando há um desequilibro da flora intestinal, ou até mesmo quando há a ingestão via oral. Assim, então, ela causa diarreia, febre, perda de apetite, náusea, dor de estômago, entre outros sintomas.

Como funciona o transplante de cocô?

Os pesquisadores, portanto, explicam que o transplante de fezes é super simples. Segundo eles, o procedimento consiste em diluir os dejetos de um ser humano saudável em soro, assim podendo inseri-lo no corpo infectado.

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O transplante pode ocorrer, então, a partir de uma endoscopia, colonoscopia, ou até mesmo a partir de pílulas feitas em laboratório.

No Brasil, no entanto, o transplante de fezes ainda está em fase experimental.

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