Publicidade

Telemedicina é utilizada por quase metade dos brasileiros, segundo pesquisa

Mesmo com crescimento, brasileiros enfrentam desigualdade no acesso à telemedicina

Crescimento da telemedicina no Brasil – Pexels/Tima Miroshnichenko

Nunca se ouviu falar tanto em telemedicina no Brasil quanto no período da pandemia. E esse método parece ter se instalado para ficar. De acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), quase metade dos brasileiros passaram a utilizar esse recurso nos últimos 12 meses.

Publicidade

DADOS APONTAM DESIGUALDADE NO ACESSO À TELEMEDICINA

Apesar de estar crescendo, a telemedicina não chega da mesma forma para todos os brasileiros. A pesquisa do Cetic mostra uma grande desigualdade: enquanto as classes A e B representam 42% do grupo que mais fez consultas virtuais, apenas 22% das pessoas da classe C tiveram esse acesso e 20% da população das classes D e E utilizaram a telemedicina

+++ Médica brasileira está entre os cientistas mais influentes do mundo

+++ ‘Sapinho’: principais sintomas e como tratar a candidíase oral

Conforme o coordenador da pesquisa, Fabio Storino, à CNN, os maiores desafios para a ampliação desse recurso no país são: acesso à internet e dispositivo móvel. “Precisamos democratizar mais o acesso aos serviços de saúde online. Precisamos abrir essa possibilidade para todos. Os brasileiros de uma forma geral precisam se beneficiar da telemedicina”, disse. 

Publicidade

Divulgada nesta terça-feira, 5, com a participação de mais de 5 mil pessoas com mais de 16 anos, a pesquisa do Cetic mostrou que 82% das classes mais ricas utilizaram a telemedicina de consultórios privados. Já a telemedicina da rede pública foi utilizada por 78% das pessoas das classes D e E